A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
terça-feira, 16 de maio de 2017
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Copa Brasil 1970 - Antonio Carlos Avallone
Emerson Lola T210, Wilsinho Lola T70 e Giampiero Moretti Ferrari 512S
Foto de meu amigo Rogério Da Luz.
Com a porta da Lola T70 aberta Antonio Carlos Avallone.
Somente da cabeça de um apaixonado pelo automobilismo e idealizador nato poderia naquele 1970 acontecer uma competição deste nível e Antonio Carlos Avallone era o nome para tal.
Batalhador nato Avallone havia aberto anos antes caminhos na Europa para que vários de nossos campeões lá se instalassem.
Agora em 1970 convidava pilotos, trazia carros para eles, como a Lola T210 de Emerson, a T70 MKIII de Wilsinho e a dele mesmo.
Abaixo na descrição do Walter a emoção que todos nós sentimos, eu particularmente quando vi aquela pequena Lola T210 com aquele capacete preto e vermelho rasgando a Reta dos Boxes fiquei emocionado.
Nada que se escreva de meu amigo Avallone vai poder traduzir tudo que a mente brilhante dele fez por nosso automobilismo. Hoje em nossas conversas quando dizemos que ele faz falta é a mais pura verdade.
Ao amigo Antonio Carlos Avallone, piloto, dirigente, jornalista, construtor, politico, presença sempre constante em nossas conversas....e ao Rogério o amigo que mesmo das arquibancadas registrou magistralmente estes momentos.
Rui Amaral Jr
"Essas fotos do Da Luz
são maravilhosas!
Imagine um 'grid' com
Ferrari 512, Lola T70, Porsche 908: aí esta a Copa Brasil, bolada e realizada
pelo Antonio Carlos Avallone.
E, lá atrás, a festa
era linda, com Carreteras (a 18 do Camilão!), Pumas, Opalas, Fuscas, protótipos
brasileiros e, na versão de 1971, argentinos.
Arquibancadas lotadas e
a gente adorando ver Emerson e Wilson Fittipaldi a vencer corridas.
Sem desmerecer o
maravilhoso trabalho do Rogério da Luz, fotografar esse 'grid' era um
privilégio que o Rogério desfrutou como ninguém.
Walter"
Postado por
Rui Amaral Lemos Junior
terça-feira, 2 de maio de 2017
?
Nas belas fotos de meu amigo Rogério uma Copa que só um grande idealizador poderia promover...então...quem, quando, onde?
Postado por
Rui Amaral Lemos Junior
terça-feira, 25 de abril de 2017
Porsche 550 RS Spyder - por Roberto Zullino
Von Stuck largando em Interlagos com o carro que trouxe ao Brasil.
Bino Heins largando e Interlagos já com o carro que trocou na Alemanha...
...para vencer Ferraris e Maseratis!
Celso Lara Barberis
Chico Landi
Jean Louis Lacerda Soares e de óculos José Gimenez Lopez que vendeu o carro a Paulo Amaral.
Paulo Amaral
Paulo nos 500 KM de Interlagos 1961
Esse carro veio para cá
trazido pelo Hans Stuck e era um dos primeiros, tinha o farol vertical e
carroceria um pouco diferente. Veio equipado com um motor VW com alguns
mandraques. A Porsche antes de 1955 quando saíram os primeiros 550 de produção,
usou motores VW 1100 em Le Mans em protótipos para ganhar o tal Índice
Enérgético, uma patriotada francesa para jacatraias dos Renné Bonet e Dyna
Panhard ganharem o que os franceses teimavam ser o prêmio princioal, cada uma.
O carro não era do
Stuck, era da Porsche e a missão do Stuck era vendê-lo, o que conseguiu, mas
não lembro para quem. Certamente, o carro trazido pelo Stuck foi fabricado em
53/54 e não era modelo de produção, os 550 só foram fabricados em 55. Para
encurtar a história, o carro foi enviado para a Alemanha para reforma e voilá,
mandaram um 550 de produção equipado com motor Furhman Quad Cam 1500 roletado e
carroceria de 550 normal já com os faróis de Fusca. Correu na mão do Heins
fazendo picadinho de Maseratis e Ferraris e no final foi abandonado na oficina
do Seu Chico na Rua Afonso Brás em estado lastimável em cima de outras sucatas.
O Darci Medeiros era aprendiz, entrou lá com 14 anos e lembra direitinho do
carro, tanto que uma vez me perguntou se o meu era o tal carro. O carro foi
comprado pelo Marivaldo que o repassou para os irmãos brothers que fizeram o
Fitti-Porsche. A mecânica usada foi dos KG Dacon usando motor Furhman Quad Cam
de 2 litros, mas usando bronzinas, a Porsche abandonou os roletes que quando
davam problema nem Jesus arrumava. Fora que com o passar do tempo a qualidade
das bronzinas melhorou. Na mão dos irmãos fez algumas corridas sem muito
sucesso de resultados, mas o carro dava espetáculo, sendo o mais rápido em
quase todas as provas que participou. Foi repassado para a escolinha Bardhal
sem a mecânica Porsche, usava mecânica VW. Foi vendido para o Sergio Magalhães
que fez algumas corridas e vendeu para um cara de Bauru que vendeu para um cara
de MG ou Brasília. A última vez que foi visto foi disputando arrancadas em MG.
Certamente, sua carroceria de alumínio, feita pelo funileiro Picciuto, virou
panelas e os tubos do chassis devem ter sido levados pelo garrafeiro e virado
aço de construção. No entanto, como a esperança é a última que morre pode ser
que um dia apareça.
O pior nem é isso. Há
uns anos um cara estava anunciando o Porsche do Stuck na Europa em um desses
foruns ingleses. Entrei e desanquei o cara e acabei com o negócio dele contando
a história toda. Hoje não faria isso, porque pode ser que ele tivesse razão, o
chassis dele devia ser o original que ficou lá na reforma, já que o carro que
veio para cá depois da reforma parecia outro. Ou não trocaram o chassis e deram
uma modernizada no carro que virou esse da foto e o cara era um pilantra que
devia saber das coisas e falsificou um chassis. Who knows? Nas fotos do Stuck
com ele aqui o carro é diferente.
abs,
Roberto Zullino
------------------------------------------------------------------------------------------------
De um comentário em post da semana passada meu amigo Zullino, contou um pouco, ou muito, da trajetória deste carro que von Stuck trouxe ao Brasil.
Valeu Zullino, um abraço.
Rui Amaral Jr
às
09:41
3
comentários
Marcadores:
Bino,
Christian Heins,
Hans Stuck,
Porsche 550 Spyder,
Roberto Zullino
Postado por
Rui Amaral Lemos Junior
Assinar:
Postagens (Atom)