A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 15 de março de 2017

Conta Chico...

 "Seu" Chico ou como diz o Chico "o pai de todos nós" testando provavelmente o F.Junior Alfa.
 Bird Clemente e Jorge Letry com o F. Junior DKW.
Quatro Rodas - Abril de 1964  - cópia de meu arquivo pessoal.


... amigo RUI, encontrei o assunto que falamos ontem sobre os fórmula JUNIORs, mostrando aí uma das razões porque """"" abafaram """"" essa fantástica categoria, à época muito mais avançada da que a  primeira fórmula V que seis anos depois foi lançada .....!!!!!! Uma lástima, mas neste momento estamos tecnicamente bem situados para pô-la na ribalta pois nosso parque industrial tem mais de dez motores de marcas diferentes de 1000 CC é só faze-la sem as famigeradas MONOMARCAS que estão a ajudar a afundar nosso automobilismo BRASILEIRO .......!!!!!!!!

Abraço Chico Lameirão


Ludovino Perez
Saída da curva Dois em Interlagos, o carrinho vem pendurado forçando dois Mecânicas Continental.

Pouco antes da fatídica largada dos 500 KM de Interlagos de 1963.

"Seu" Chico, ao lado de seu F.Junior a BONGOTTI da família de meu amigo Miltão Bonani.
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Tomo a liberdade de acrescentar algo ao texto do Chico: Em nossos longos papos volta e meia voltamos ao assunto da Formula Junior com motores de 1.000cc e pneus radiais que ele acredita ser a saída para nosso automobilismo de base, também acredito. 
Uma categoria muito bem regulamentada os chassis com as mesmas medidas e materiais feitos por diversos construtores, medidas estas com valores mínimos e máximos o que daria aos construtores um enorme campo para desenvolverem seus projetos. Os motores, dentro do regulamento rígido e preparados por diversos profissionais.
Seria certamente uma categoria de custo baixo que daria a oportunidade dos jovens se iniciarem no automobilismo pelo caminho certo, pois os pneus radiais e seu pouco grip comparado com os slicks daria à eles uma grande noção de uma tocada fina e de acerto de chassi que hoje na F3 é feita de forma eletrônica.
E...além muito além disso traria nossos profissionais das várias áreas do automobilismo de volta criando muitos empregos.

Abraços à todos e à você Chico.

Rui Amaral Jr 

?



  

quinta-feira, 9 de março de 2017

Ruf

Porsche 356 Ruf

É muito difícil aprimorar algumas obras primas da engenharia, quem já pilotou, opsss, quem já guiou um Porsche sabe bem o que digo, hoje eles são sofisticados, um pouco demais para meu gosto, mas os mais antigos, talvez até o 993 são esportivos sensacionais, puro prazer e emoção!
Pois bem à décadas a Ruf  pega essas obras primas e mantendo a aparência original as transforma em sonhos.
Vejamos o icônico 356; a Ruf usando um carro original ou apenas o chassi, transforma seu motor original de quatro cilindros usando todas peças do 911 de primeira série, comando de válvulas no cabeçote, pistões, bielas e o restante do 911.
O cambio também é idêntico ao do 911 de cinco marchas, com a primeira deslocada para esquerda fora e 2/3/4/5 no H.
Um parentese para comentar sobre o posicionamento das marchas neste tipo de cambio. Como eram obviamente carros de alto desempenho tanto nas pistas quanto nas ruas a primeira era deslocada onde é a ré de muitos câmbios pois só era usada na saída ou no caso das pistas em uma curva de muito baixa velocidade como o Bico de Pato em Interlagos. Nos carros usados em subidas de montanha, uma modalidade muito difundida na Europa ela geralmente era muito curta para ser usada apenas na largada. No Porsche 550 RS de meu irmão ele sempre me contava sobre o que ele chamava de "primina", era uma primeira marcha ao lado da primeira e para se usa-la levantava-se a alavanca e a marcha era colocada para frente ao lado da primeira (será que me fiz compreender?)...eu infelizmente na época tinha 8/9 anos e no tempão que este carro ficou largado na garagem de casa ninguém teve a educação necessária para me ensinar a a guiar nele...um trauma muito grande que carrego até hoje!rs
Voltando à Ruf, vale à pena dar uma longa espiada no site, link abaixo e ver as maravilhas que eles fazem nos 911 RS e demais carros da marca, alguns inclusive construídos por eles.    

Rui Amaral Jr

Porsche 356 Ruf

Potencia max: 170 hp à 6.500/min
Torque máximo: 22 kg à 5.500/min
Cilindrada: 2399 cm³
Cambio: 5 marchas do 911
Velocidade máxima: 225 km/h

link



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Ferrari 2017 F.Um

Acompanhem no link abaixo o lançamento...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

CanAm 1974 - Enfim a vez da Shadow

Oliver e a DN4

Com a nova regulamentação que permitia apenas 170 litros de combustível a potencia dos monstruosos Porsche 917/30 que beiravam os 1.500 hps foi restringida e a Shadow com seu DN4 pode enfim desafiar e vencer.
Era o último ano da primeira fase da CanAm que começou 1966, o interesse das grandes equipes já não era o mesmo por uma série de motivos, inclusive premiação e o campeonato acabou depois das cinco primeiras etapas das 8/9 programadas. Nos  oito anos anteriores apenas a Lola, McLaren e Porsche haviam vencido e agora era a vez da americana Shadow.
Seu DN4 era um carro afilado movido por um motor Chevrolet de 7.439cc com cerca de 780 hps, rápido nas retas e curvas e seria tocado por dois pilotos com experiencia e rápidos, George Follmer e Jackie Oliver, o principal opositor era Brian Redman com o Porsche 917/30 KL mas Oliver venceu as quatro primeiras corridas sendo que a quinta e última etapa foi vencida pela McLaren M20 Chevrolet de Scooter Patrick tendo Follmer quebrado e Oliver depois de problemas chegar no 9º lugar. 

Shadow DN4



Rui Amaral Jr