A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Conta Chico- APVC

Sobre o imbóglio a coleção digitalizada da revista Quatro Rodas edição de Setembro de 1975

..........bom dia ZULLINO, li seu descritivo sobre a volta da APVC, que desde já a aprovo sem restrições. Em querendo, posso ajudar com algumas idéias, mas sem posto algum a almejar.
     Lembro- lhe que houve uma segunda ASSOCIAÇÃO de PILOTOS em 1975, nascida em uma tremenda ofensiva de um cartola contra um piloto em uma corrida de SUPER V no AUTODROMO de BRASÍLIA ((((((  acho que você sabe que BRASÍLIA já teve AUTODROMO .....!!!!!!????? ))))) em que por um acaso esse piloto era eu ......!!!!! Todos meus colegas se revoltaram e a segunda bateria foi muuuuuiitissima  disputada a 50 quilômetros por hora, 'a velocidade de  haddad  sem ninguém passar ninguém ....!!!!!

               ANISIO CAMPOS foi eleito nosso  PRESIDENTE, em que fez um ótimo trabalho, inclusive para a HOMOLOGAÇÃO do AUTODROMO do RIO de JANEIRO para corridas de FORMULA UM (((((((( mais uma vez lhe lembro que a CIDADE MARAVILHOSA também teve AUTODROMO  sim senhor, mas este nos roubaram para as OLIMPÍADAS e após estas será para uma CORRIDA IMOBILIÁRIA  SEM FREIOS .......!!!!!! )))))))  houve uma corrida também da SUPER V, em que a CBA em que NACACHE era presidente teve que fazer o acerto do prêmio de largada para com todos os participantes  dessa corrida, com o ANISIO , coisa que o contrariou por deveras, pois ele queria fazer esse acerto  individualmente com cada piloto, imagina só , isso ACONTECEU .......!!!!!!!

              Acho que para essa nova APVC, você deverá ser o PRESIDENTE, pois é conhecedor do AUTOMOBILISMO  & das LEIS que regem o nosso BRASIL .


   Abraço amigo de CHICO LAMEIRÃO

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

APVC

REFUNDAÇÃO da ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE VOLANTES DE COMPETIÇÃO -APVC


Acho que em relação ao Automobilismo Paulista, o melhor a fazer é reviver a antiga Associação Paulista dos Volantes de Competição-APVC que muita coisa fez no passado, inclusive corridas.
A Associação deve ser formada por pessoas físicas de pilotos, ex-pilotos, preparadores, mecânicos, chefes de equipe, ou seja, gente que tem o traseiro na reta no negócio automobilismo/motoclismo.
Sua missão deve ser negociar com a Fasp, Ligas e Administrações de Autódromos no Estado de São Paulo, Interlagos, Ecpa e Vellocittà e com as Pistas de Terra e Kartódromos, sem esquecer contatos com Fasp e as duas Ligas do Estado de São Paulo.
Ficam excluídos de participação pessoas que pertençam às organizações como Fasp e Ligas mesmo que sejam pilotos, terão que renunciar aos seus cargos para entrar na APVC, pois seria errado se fundar algo com conflito de interesses, não se serve a dois senhores.
Tudo sempre em defesa dos pilotos, equipes, preparadores e mecânicos, mas não se limitando a isso, a Associação pode fazer parcerias com os donos e administradores de pistas e com Fasp e Ligas para ganhos mútuos. Temos muito mais convergências com essas organizações do que divergências.
Pilotos de fora do Estado que participem de provas em São Paulo devem ser admitidos, afinal, se deslocam para nos prestigiar com sua participação e merecem ser reconhecidos como membros da comunidade paulista.
Proponho-me a organizar a Associação e desde já declaro que minha tarefa será apenas essa, não pretendo exercer nenhum cargo na mesma que seja diferente de office-boy, faxineiro ou servidor de café.
Os interessados podem me enviar um e-mail, farei a lista para que seja feita a reunião de fundação, eleita diretoria, conselhos e definidas as missões e tarefas.
Meu e-mail é rzullino@gmail.com, coloquem APVC na Linha de Assunto para facilitar. Farei a lista, enviarei de volta a todos os interessados para que se marque a reunião de fundação e eleição do Corpo Diretivo.
O critério de admissão é muito claro, fãs e simpatizantes estão fora, a Associação tem que apenas congregar gente que PROVE que viva ou pratique ESPORTE A MOTOR. O interessado deve descrever suas atividades, organização a que pertence. Exceção a ex-pilotos que podem e devem participar.

Roberto da Silva Zullino

Apoio sua ideia, talvez muitos não saibam que a APVC foi um marco nas décadas de 1960/70 no automobilismo Paulista, desde já considere minha adesão.

Rui Amaral Jr 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Conta Chico

A pasrtir da esquerda: Cyro Laurenza, FLoriano Pesaro, Mário Covas Neto, Alcino Reis Rocha, Wilson Fittipaldi Jr, Felipe Giaffone, Élcio de São Thiago e Francisco Lameirão 
(Foto Pedro Martins)

.........., então  amigo RUI, gostaria de agradecer ao convite em que você foi portador  me feito pelo VEREADOR MARIO COVAS Neto  e  pelo DEPUTADO // SECRETÁRIO FLORIANO PESARO .

               Da reunião em si achei ótima, primeiramente pelo fato de estarmos um pouco mais tranqüilos quanto à possibilidade de não nos ROUBAREM INTERLAGOS, como o fizeram no AUTODROMO do RIO de JANEIRO, um completo desrespeito para quem tem em seu sustento o AUTOMOBILISMO de COMPETIÇÃO. Até acho que o MINISTÉRIO PÚBLICO nosso  GUARDIAO VERDE e AMARELO, deveria """" assuntar """" e responsabilizar quem quer que seja o que por lá houve .....!!!!!!! Ficamos  com menos um AUTODROMO, uma lástima.

                As palavras do SECRETÁRIO FLORIANO PESARO foram enfáticas e  contundentes ao  assinalar que o objetivo do AUTODROMO de INTERLAGOS /// CARLOS PACE é exclusivamente para COMPETICOES AUTOMOBILÍSTICAS, MOTOCICLISTICA e do KARTISMO. Foi extremamente importante ouvirmos dele essas palavras .....!!!!!!

                No meu modo de entender eventos outros  deverão ser tão e apenas uma condescendência  do nosso ESPORTE a MOTOR para com eles ......!!!!!!!!

                Quanto à privatização  temos que ter alguns cuidados como bem falou meu colega e parceiro de corridas WILSON FITTIPALDI, pois terá que se ter regras. Ainda me fica uma pergunta: Em privatizado,  penso que estará ao mando do AUTODROMO de INTERLAGOS uma firma, e sendo assim , esta terá que ter lucro e se caso não o houver ela VENDERÁ o AUTODROMO  para o fator IMOBILIÁRIO ?????????????????? Aí voltaremos à situação parecida  com o AUTODROMO do RIO de JANEIRO ........!!!!!!!  À PENSAR......!!!!!!!????????
                Ainda penso que tenha que haver uma comissão de pilotos, para que qualquer tipo de obra  que se fizer  ter ANTES o AVAL dessa comissão, pois até agora não vi  alguma que resolvesse realmente  o problema a que se propõem resolver, como o caso da atual entrada do boxe, que no meu julgo  trocaram 6 por meia dúzia. Os carros de FORMULA UM naquele ponto passam entre 300 a 320 KLMs/ hora. Caso algum acidente que aja e o auto  venha para o lado esquerdo da pista  não quero nem imaginar o que se sucederá. A priori quem faz as obras ou quem as pede para serem feitas  nunca correu de automóvel e caso tenha corrido deveria ser ruim para danar .......!!!!!!!!!

                  FORMULA UM:

                  Agora, ao que parece, não iremos ter mais nenhum representante em forma de piloto na FORMULA UM, outra lástima, mas essa por NOSSA INTEIRA CULPA  & INCOMPETÊNCIA. Ao nosso MONUMENTO HISTÓRICO de INTERLAGOS  ORIGINAL  pelo menos dois dos nossos CAMPEÕES MUNDIAIS , EMERSON FITTIPALDI  e NELSON PIKET   devem muitíssimo  de seu excelente aprendizado aquele  traçado, não tenho duvida alguma disso. Temos que ter um planejamento para tentar RECONQUISTAR ESSAS COROAS. Quando temos CAMPEÕES MUNDIAIS cresce o esporte como um todo, seja em seu PARQUE INDUSTRIAL, no KARTISMO, com várias fábricas dando EMPREGOS para mecânicos, engenheiros, chefes de equipe e como também o surgimento de fabricantes de MONOPOSTOS, em que darão outra leva de empregos, desde é claro, que não tenhamos mais as FAMIGERADAS MONOMARCAS, pois aí  incorreremos no gravíssimo erro de só uma pessoa ou firma estar autorizada pela CBA de fazer esses EQUIPAMENTOS .....!!!!!!! Temos que dar total atenção a esse ponto, caso contrário o melhor será esquecer tudo e irmos jogar bolinha de gude ......!!!!!!!! Ontem ouvi de alguns que a FORMULA UM não deveria ter mais ...!!!! Não penso assim, ela é o TOP do AUTOMOBILISMO MUNDIAL, queira - se ou não. O que temos a fazer é ter um PROJETO para que tenhamos  3/4/5/ pilotos a altura de saberem tudo sobre a """"" ARTE de PILOTAR UM CARRO de CORRIDA """"" . Esse número de pilotos é fundamental , pois todos têm que ser EXÍMIOS e do mesmo nível, mas como na vida, uns poderão ter mais sorte que outros , então não poderemos apostar somente em um piloto.....!!!!!! Neste projeto, mais uma vez o traçado antigo ou pelo menos o contexto do traçado antigo tem que estar presente, para o piloto ter que afrontar a CURVA UM /// DOIS /// TRÊS a FERRADURA antecipada //// LAGO ///SOL antecipado /// o SARGENTO REFEITO (((( quem autorizou sua decapitação  para construir- se uma quadra de VOLLEY ??????? ))))) LARANJA /// S //// PINHEIRINHO ///// BICO do PATO  & a JUNÇÃO ANTIGA, que aliás esta para não continuarmos a ter problemas na CURVA do CAFÉ no traçado atual, deveria- se usá-la, sem sombra de duvida .
                    
              ESCOLAS de PILOTAGEM: TEM que ter total acesso ao AUTODROMO, programado esta claro, mas sem nenhum  restrição pois são a base para o aprendizado para o piloto. Apenas em sua maioria não tem equipamento adequado, pois ao piloto começar com um auto com tração dianteira isso eu nem  vou comentar.....!!!!!!! Mas projetos há  , adequados para este fim , aqui mesmo no PATROPI, mas esta claro que temos que resolver esse problema de como seria a aquisição desse equipamento para as escolas , mas nesse item acredito que haja algumas idéias a serem expostas ......!!!!!!!

              Falaram bem ANTÔNIO de SOUSA e  ROBERTO ZULLINO. Tem que se entender que o esporte a motor é um esporte de precisão, o que o rege é um aparelho chamado cronometro, em que na minha primeira fase que o pratiquei o tempo importante eram os segundos (((( " )))) e hoje  as diferenças estão nos centésimos (((((  ' " )))))) portanto qualquer coisa fora desse contexto ,  """"" estará fora da curva """""



 Obrigado pela oportunidade, Abraço amigo de CHICO LAMEIRÃO



quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

INTERLAGOS: SOBRA PAIXÃO, FALTA COERÊNCIA. Por Wagner Gonzalez


Terça feira 29 de Novembro tivemos na Câmara Municipal uma Audiência Publica por iniciativa do vereador Mario Covas Neto e do Deputado Federal Floriano Pesaro para que nós, os usuários da pista, mecânicos, chefes de equipe, pilotos, dirigentes, jornalistas e outros interessados possamos auxiliar o prefeito que assume em Janeiro seu mandato à decidir a forma com que nosso templo será administrada.
Dedico estes tempos do Histórias ao tema, crucial à nós que respiramos automobilismo, logo um texto de meu amigo Chico Lameirão que foi presença marcante na reunião, que contou ainda com a presença de Rita Landi, preocupada com o autódromo que seu pai imortalizou e ajudou à administrar tempos atrás.

À você caro Wagner parabéns por sua colocação do problema e obrigado pela citação ao meu nome, um forte abraço.

Rui Amaral Jr 

 INTERLAGOS: SOBRA PAIXÃO, FALTA COERÊNCIA. 
Wagner Gonzalez

Iniciativa bastante válida do vereador Mário Covas Neto e apoiada pelo deputado federal Floriano Pesaro, a reunião realizada nesta terça-feira, 29, em auditório da Câmara Municipal de São Paulo para discutir a desestatização do Autódromo de Interlagos mostrou que sobra emoção e falta coerência entre os interessados no assunto.

Em meio a colocações que lembravam textos do gênero “esta é a minha história” e outras que tais , porém, porém salvaram-se propostas interessantes, algumas surpreendentes, e ficou clara a forma inadequada como a SPTuris trata do “equipamento”, como o circuito é chamado no jargão urbanístico.

Covas Neto e Pesaro lideram o processo de tombamento de Interlagos como patrimônio imaterial da cidade, algo por si só relevante e consequente frente às reiteradas menções do valor imobiliário do terreno com área aproximada de um milhão de metros quadrados. Cyro Laurenza, que faz parte da equipe que cuida da transição do poder municipal nas gestões Haddad e Dória, justificou sua presença ao mencionar que a área estar inserida em um portal de grande importância turística, mais importante: 
“Não podemos privatizar (Interlagos). O terreno não tem dono.”

De maneira mais direta e sucinta, Floriano Pesaro tocou na ferida quando ao justificar o pedido de tombamento afirmou que “Interlagos é pista de corrida”. Covas Neto iluminou ainda mais a forma como a SPTuris administra o autódromo dando números:

“A F-1 cobra uma reforma anual e (nos últimos anos ) foram injetados em Interlagos R$ 316 milhões de dinheiro público, sendo que toda a renda do evento da F-1 vai para o promotor do GP”, que não contribui em nada nas reformas e manutenção.

O vereador lembrou ainda que o custo para construir o autódromo do Bahrein, um dos mais modernos no mundo, é estimado em US$ 150 milhões. Pior: todas as reformas realizadas em Interlagos levam em consideração apenas e tão somente as necessidades da F-1 e raramente contemplam e consultam o universo das equipes, pilotos e imprensa que usam o local nas datas em que são contemplados.

Integrante da mesa que mais se destacou pela maneira como se comportou na reunião, o presidente da SPTuris Alcino Reis Rocha usou do típico discurso de administrador público ao lembrar mais do mesmo. Admitiu que as obras estão atrasadas por causa do Governo Federal, que o deficit da administração do autódromo passou de “muito grande em 2015 para menor em 2016 e que deverá ser zerado em 2017”. Em todas as suas colocações Reis Rocha deixou claro que a F-1 é a principal preocupação da entidade, o que, obviamente, gerou protestos dos presentes. O administrador fechou sua participação no evento saindo apressadamente recusando-se a responder questões da imprensa.

Como era esperado, o público que atendeu ao convite de Covas Neto deixou clara a insatisfação como o automobilismo paulista é tratado pela SPTuris: dificuldade em conseguir datas, impedimento de usar os boxes, instalar as equipes sem prover infraestrutura mínima e, tal como anunciado há semanas, aumentar o aluguel da pista de R$ 16.095,00 para R$ 41.500,00 por dia.

O pior de tudo é o que revela a colocação do empresário Orlando Sgarbi: “Não se sabe qual é a prioridade sobre o uso de Interlagos. Fala-se de privatização mas há cerca de 11 anos o autódromo foi privatizado através do decreto municipal 45.822, de 7 de abril de 2005, pelo prefeito José Serra.”

A concessão, lembra Sgarbi, “é gratuita e precária”, o que deixa margem ao seu cancelamento, algo que se justificaria pela qualidade da gestão desenvolvida: a outorga é gratuita e livre de impostos e, como admitiu Alcino Reis Rocha, mesmo assim dá prejuízo. Boa surpresa David Costa, estudante de arquitetura e morador vizinho ao autódromo, que apresentou um estudo intitulado “Interlagos, polo sócio-cultural da velocidade”. Ainda que a volta do traçado antigo seja discutível e não prioritária, o gesto mostra que a juventude ainda tem olhos para o esporte.

Fazendo contraponto, o veterano piloto Ruy Amaral Jr ao notar um ambiente tenso ponderou que “a união em nosso meio tem que acontecer de baixo para cima, precisamos nos fortalecer para conseguir o que queremos”.

Sem dúvida, a união da comunidade automobilística será uma arma poderosa na luta para devolver Interlagos à razão de sua existência, algo que não exclui a utilização da pista para eventos outros que não sejam vinculados ao esporte a motor. A semente lançada por Mário Covas Neto deixou isso claro, assim como o fato que o novo prefeito não transmitiu claramente o que quer fazer com o autódromo. Deixá-lo nas mãos da SPTuris, que comprovou sua inépcia na gestão da pista e também no Parque Anhembi, outrora centro de exposições dos mais ocupados do Brasil e atualmente praticamente abandonado, está longe de ser uma solução aceitável. Que o tombamento seja a primeira batalha vencida nessa guerra para salvar o primeiro autódromo brasileiro e um dos primeiros do mundo.

WG