A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Formula 2 - Década de 1970


Giovanni Salvati - March 712M FVA  

Nas fotos de meu amigo Rogério da Luz a bela Formula dois e Giovanni Salvati em Interlagos...amanhã escrevo sobre a categoria.




terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A aerodinâmica...

...em 1973 ainda era algo muito distante dos dias atuais quando no túnel de vento e moderníssimos  computadores os engenheiros especializados vão buscar milésimos de segundo para adicionar nos carros, e era assim em 73  que eles testavam...

 Ickx - Ferrari 312B3
  Amon - Tecno E731
Lole - Brabham BT42 
 Emerson testa o aerofólio baixo no Canadá. 
 Follmer - Shadow DN1
 Hill - Shadow DN1
 Howden Ganley - Iso/Frank Willians
 Merzario - Ferrari 312 B3 
 Ronnie em sua Lotus 72E de teste em Monza 
Nas duas fotos Antonio Bronco, ops descupem o Bronco era um amigo de Biju Rangel quando foi para F.Um usou o nome de Rick von Opel! Ensign N173

 Stewart - Tirrel 005


Rui Amaral Jr


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Maria Teresa de Filippis

26 de Janeiro de 1926 - 9 de Janeiro de 2016
Spa 1958

Maria Teresa italiana de Nápoles foi a primeira mulher à pilotar na F.Um, no ano de 1958 e 59 participou de sete corridas na categoria, destas cinco foram pelo Campeonato Mundial e seu melhor resultado 10º em Spa 1958, nas corridas não válidas chegou em 5º lugar no GP de Siracusa de 1958, todas pilotando a Maserati 250F.     


"Maria Teresa deu uma mostra em 2012 do que seria seu desempenho na época, ao pilotar um F1 aos 86 anos de idade! Um bólido que para nós, pilotos de carros mais modernos, teríamos certa dificuldade em conduzi-lo!
R.I.P., Maria Teresa!

Ricardo Mallio Mansur" 

O mais interessante é que muitas mulheres pilotaram nas principais categoria do automobilismo mundial como na Voiturettes e Grand Prix e na Formula Um criada em 1950 Maria Teresa participou apenas na nona temporada.

À Maria Teresa.

Rui Amaral Jr 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Conta Borgmann...

AUSTIN A40 DE CORRIDA. De corrida?







Se você já é veterano e passou dos 50 anos, old guys, como diria o Emerson, você sabe o que é um Austin A40.
Pois é, aquele carrinho franzino, que vendeu aos milhares no Brasil, não era um tipo especialmente destinado às competições. Motor 1200 quatro cilindros, 40 e poucos HPs, suspensão dianteira com molas helicoidais e traseira semi-elíptica, alto centro de gravidade, rolling acentuado nas curvas. Era mais um pacato carrinho para a família, que chegou ao Brasil no início da década de 1950.
Aqui no sul do Brasil, em Porto Alegre, havia uma pista de corridas em um circuito de rua improvisado, chamado Circuito do Parque Farroupilha, anti-horário, montado em torno do parque do mesmo nome (Parque da Redenção).

Cuchiarelli e seu A40 ao lado do Renault 4CV.
#76 DKW 900 de Karl Iwers.
#12 SIMCA 8 da Gabrielauto.
Simca de Cuchiarelli e Aldo Costa nas 500 Milhas de Interlagos  1962.

Pois ali o piloto gaúcho Gabriel Cuchiarelli desenvolveu seu Austin A40, competindo na categoria até 1200cm3, contra Renault 4CV, DKW Auto Union, Simca 8 e outros. Mais tarde as corridas também passam a ocorrer no circuito da Pedra Redonda, zona sul de Porto Alegre, quando então Cuchiarelli já está a bordo de um Simca 8 (Gabrielauto). Desde já se observa a preocupação com a aerodinâmica, sendo confeccionados novos cofres de motor e carenagens de radiador, inspiração buscada nas corridas dos hermanos na Argentina, onde o esporte era muito desenvolvido. Também pode ser visto o DKW 900 de Karl Iwers. Mais tarde, Cuchiarelli teve algumas participações com Simca Chambord, como na foto  com Aldo Costa em Interlagos nas 500 Milhas de 1962 (observe a placa de sinalização com o tempo de volta). Meu pai trabalhou na concessionária Austin, e depois, no mesmo local, a partir de 1959, na concessionária da Simca do Brasil. Início da década de 1960, ainda garoto, fui até a oficina e vi chegando uma carreta com dois Simcas de competição de fábrica, #26 e #44. Logo os carros foram cobertos por uma lona. Essa história fica para outra ocasião.

Luiz Borgmann