A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Regulamento Divisão Três

Duran faz pose antes de uma largada!

Já escrevi sobre o Anexo "J" da FIA que regulamenta todas as categorias de competição e os regulamentos específicos que regem cada categoria, todos baseados no Anexo, meses atrás encontramos na casa do Duran o regulamento que regia a Divisão 3 no ano de 1981, notem que as categorias "A" acima de 2.500cc onde corriam os Opalas e Mavevicks e a "B" onde corriam carros até 2.500cc já não existiam, restando a categoria até 1.600cc onde corriam Fuscas, Passats, Chevetes e Fiats, notem a relação de cilindrada dos carros com motores turbo comprimidos que era de 1,40 para 1, assim os Fiats turbocomprimidos corriam com 1.150cc mais o turbo, essa relação anos antes era igual à da Formula Um que com o avanço dos turbos se mostrou inviável pois a diferença de potencia dos motores aspirados para os turbocomprimidos se tornou muito grande  então a relação mudou para que os mesmos tivessem 50% da cilindrada dos aspirados ou seja 3.000cc x 1.500cc mesmo assim no primeiro campeonato mundial de Formula Um os motores BMW da Brabham de Piquet tinham muito mais potencia que os Ford-Cosworth DFV.
Voltando ao nosso regulamento em 1982 quando corremos a TEP - Turismo Especial Paulista - era ele que nos regia com pequenas diferenças entre elas o uso de amortecedores nacionais, em meu caso usava os Barchi reguláveis que apesar de bons não tinham a mesma eficiência dos Koni e outras grandes marcas que usávamos nas corridas do Brasileiro.     








 CTDN - Conselho Técnico Desportivo Nacional. 




No artigo que regulamenta os escapes vocês vão saber o motivo que meus grandes amigos Adolfo Cilento Neto e Ricardo Bock fizeram esta placa horrorosa ( culpa deles não  minha!rsrsrs) que saía  da traseira de meu carro em 1978/79!

Abraços à todos,

Rui Amaral Jr 

NT: Este é o regulamento que vigorou na Divisão Três desde a sua criação no final dos anos de 1960 até sua extinção.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

MEA CULPA...

Piero Gancia empurra sua Alfa Zagato no GP IV Centenário na Barra da Tijuca.


É fácil demais de uma poltrona confortável escrever sobre o que acontece numa pista de corridas, afinal culpar alguém sem conhecimento é um "dom" natural de certas pessoas. Tenho saudades dos textos precisos e concisos de Paul Frère e meu amigo Expedito Marazzi dois grandes jornalistas e pilotos, que como quase todos nós já sentiram suas bundas ardendo num carro de corridas e escreviam sobre o que sabiam, fora eles alguns outros, diria que alguns poucos outros tinham ou têm a consciência exata do que é competir.
Jean Pierre foi crucificado pelo acidente na Argentina, quando a única culpa dele foi o excesso de competitividade a vontade de levar um carro sem combustível até o box. Lembro muito bem quando ao meu lado Jean Pierre foi colocar o capacete, com aquele braço torto e duro pelos acidentes de motocicleta e com o René Bonnet-Renault, sentava no carro meio de lado para poder trocar as marchas, já que o braço que descrevo acima era o direito, e mandar a bota naquele Formula Um.
Jean Pierre não foi o culpado, e hoje acredito que ninguém foi, sua culpa sim foi o excesso de competitividade, como todos outros que mostro acima, sem dúvida alguma um grande piloto, que apesar do acidente, e da culpa de uma imprensa inconsequente deixou sua marca no automobilismo.

Rui Amaral Jr      



1959 - Black Jack empurra sua Cooper T45 no GP dos EUA em Sebring para chegar no quarto lugar, e conquistar seu primeiro titulo mundial. 
Thierry Butsen empurra sua Arrows-BMW no GP de Imola para chegar no segundo lugar.
O Leão desmaia em Dalas ao empurrar sua Lotus.
Walter "Tucano" Barchi empurra seu Escort na chegada das Mil Milhas.
O Urso dá uma carona à Black Jack em Nurburgring.

Jean Pierre Beltoise-Argentina 1971







 Arturo Merzario companheiro de Ignazio Giunti na Ferrari 312P de 3 litros vem embutido num Porsche 971K de 5 litros...era o espirito de tudo!
 Giunti em Buenos Aires
Ignazio Giunti
XIUHTECUHTLI, O DEUS DO FOGO ASTECA
Excelente texto do Caranguejo.





quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

FERRADURA


Outro dia o Chico Lameirão e eu conversávamos sobre a Ferradura e a beleza de tomada que  Mestre Luiz fazia da segunda perna, ele vinha muito mais aberto que os outros como mostra a foto acima quando ele perseguia Pedro Vitor De Lamare. Abaixo algumas fotos de grandes amigos fazendo a mesma curva.

Abraços

Rui Amaral Jr

Chico, Ricardo e Troncon(?)...vendo repetidamente esta foto chegasse a sentir a velocidade!
Claudio Cavallini com Guraná à frente.
Arturo, Jr Lara, Amadeo Campos, João Franco e Mogames.
João Franco lidera Alvaro Guimarães, Edson Yoshikuma, Arturo e Amadeo.
Foto de Claudio Cavallini.
Yoshikuma lidera Arturão, Amadeo...

Antonio Carlos Avallone lidera Benjamim Rangel.
Manzetti, Mogames, Bruno e Tide Dalécio ultrapassando Ferraz e este jogando Duran para fora.
  Eu, Marco de Sordi e Tide Dalécio.
 Lambança de meus amigos Expedito Marazzi, Jr Lara, Arturão, Adolfo e Conde... 
 Arturão.
   Arturão, Amadeo e Mogames.

Deixei para o final uma foto que gosto muito e mostra o espirito de tudo a vontade que temos de sempre brigar, na ponta acredito que Vital Machado seguido de Jr Lara, Edgard Mello Filho e no #310 da MOTOGIRUS do Toninho vem um grande amigo, um piloto rápido e esforçado e como vemos na foto sempre pendurado, o Bé - Clerio Moacyr Souza. 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Conta Chico.


FERRADURA...SUPER Vê...‏, RUI, nesta foto da BELA CURVA da FERRADURA que não mais existe, estou eu, RICARDO ACHCAR e ao que me parece MARCOS TRONCON e o ano é de 1975 pois a carroceria de meu POLAR já estava com modificações que efetuei para esse ano em que ganhei as três primeiras corridas ...!!!!

Abraço Chico Lameirão