A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Parabens Teleco

No último ano tive o privilégio de trabalhar com a comunidade de desenvolvedores e grupos de usuários no Brasil. Durante este período tive a oportunidade de participar em diversos eventos de grupos, parceiros, universidades e associações, trocando idéias sobre tecnologia e desenvolvimento e ouvindo o feedbacks de vocês. Também tive a oportunidade de conhecer muitos de vocês, líderes de grupo, desenvolvedores em clientes e parceiros. Neste período de convivência aprendi bastante com esta troca de experiências. Tenho a oportunidade agora de seguir um novo caminho na minha carreira na Microsoft. Certamente levarei comigo todas as experiências e alegrias que obtive neste período junto a comunidade de desenvolvedores. Pretendo continuar a freqüentar alguns destes eventos e teremos a oportunidade de no encontrar. . Gostaria de agradecer muito o apoio que recebi de todos vocês e tenho certeza que a comunidade e os grupos de usuários no Brasil continuarão a crescer não só em número, mas também em qualidade. Para ajudá-los neste sentido, deixo vocês em boas mãos. O Luis Antonio Veiga assume a posição de Especialista .Net no time MSDN Brasil,do qual já fez parteantes de sofrer um AVC, a partir de agora. Veiga tem 61 anos de idade, é deficiente fisico, tem 9 anos de experiência no mercado de desenvolvimento, onde atuou em empresas de grande porte como Mokia e, recentemente, Sofhar onde atuava como Líder de Desenvolvimento. Atuou, também, ativamente nas atividades dos Microsoft Innovation Centers. Boas vindas ao veiga!! Primeiramente muito obrigado e como gosto de dizer, Até mais!!! Cezar Guimarães Microsoft Brasil

Acabei de receber o e-mail acima do Teleco, parabens meu amigo e que Deus te ilumine e abençoe todos os dias de seu caminho.
Um abração. Rui

quarta-feira, 21 de abril de 2010

DIRETO DOS AMIGOS

Nosso amigo "Caranguejo" toma conta do bloguesinho no post de hoje, desenterrando mais uma história automobilística, desta vez envolvendo nosso querido "Bocão" Pegoraro. Não deixem de ler. Leandro Sanco



Acima meus amigos Leandro e Caranguejo mostrando mil peripécias de nosso automobilismo, com a costumeira competência.
E o “banner” abaixo é do novo blog do Carlos de Paula onde vai mostrar resultados de corridas no Brasil. O banner, feito por mim, pode não ter ficado muito bonito e isso se deve a minha falta de habilidade para lidar com essa maquina.

Aos três amigos meu muito obrigado por tudo.

Abraços, Rui






terça-feira, 20 de abril de 2010

ENCONTRO DE GIGANTES

Keith Duckworth, Chapman, Clark e Hill olham o Ford Cosworth DFV.

Zandvoort/67

Corrida divisor de águas, foi nela que o mundo das corridas viu estrear o mais vitorioso propulsor da Fórmula 1 de todos os tempos, o motor Ford Cosworth V8, que sob muitos aspectos, foi o componente que garantiu a sobrevivência da categoria e permitiu o surgimento de muitas novas equipes. Zandvoort era uma pista próxima do litoral holandês, com uma estranha característica: proporcionava um novo desafio aos pilotos devido a areia que invadia o asfalto, formando uma perigosa mistura com o óleo dos carros. Nunca se conseguia determinar a quantidade desse “produto” na pista, apenas seu perigo real. Teria sido o fator determinante no acidente fatal de Piers Courage em 1970. Na corrida de 1967 estrearam alguns carros novos como o Brabham BT 20, BRM P83 e Eagle-Weslake T1G, além do Lotus 49-Cosworth. Enquanto Hill já o conhecia e testara, Clark só viu o novo carro na pista holandesa.
Chapman e Clark

 Nos treinos, Graham foi o melhor na sexta-feira (1:25,6). Gurney, o segundo, apenas dois décimos atrás. E Clark, só problemas. G.Hill e “The Great Daniel” continuavam debatendo a pole e Dan, após estabelecer 1:25,1 parou achando que não seria alcançado. Hill continuou e em sua última tentativa marcou 1:25,0 (mas os cronômetros oficiais acusaram 1:24,6). Para Clark, só a terceira fila, ao lado de Hulme e Surtees. No dia do GP, já na largada, Jimmy ganhou duas posições, pois a direção de prova holandesa (sempre inepta) esqueceu que um dos fiscais ainda estava no meio do grid e largou assim mesmo. Hulme e Surtees tiveram que desviar do bandeirinha e perderam tempo.
As primeiras voltas foram num ritmo tranquilo e na volta 7, Gurney parou nos boxes . Ele voltaria só para abandonar na volta seguinte, com problemas na injeção de combustível. Uma volta depois, Hill abandonava na liderança: um dente de uma engrenagem de seu motor quebrou. A Brabham de Old Jack assumiu a ponta, mas após 15 voltas, Clark já estava pegando gosto pela nova barata. Ele havia ultrapassado Rindt e na volta seguinte deixa Black Jack para trás. Rodriguez quebra, Rindt e Stewart também.

Hulme é quem consegue sobreviver. Ele se impõe no terceiro lugar e resiste aos ataques de seu compatriota, Chris Amon. O “Rei do Azar” será o quarto colocado, à frente de Mike Parkes e Ludovico Scarfiotti, todos de Ferrari. Clark vence fácil, 23 segundos à frente de Brabham. Para Clark, Lotus e Cosworth era o começo de uma relação curta, porém marcante e vitoriosa. O grande campeão morreria numa prova de F2 na Alemanha em 68. Já o Cosworth só encerraria sua jornada em 1983.



C.Henrique Mércio
 
 
Clark já no grid.

Durante a corrida notem suas mãos a volante e a tocada suave.
Clark e a Lotus em Monaco.

Seu lugar de direito, o alto do podium.
 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

OS BLOGUEIROS I - Cezar Fittipaldi


Talvez a melhor parte de termos um blog, por modesto que seja (no meu caso comecei sem pretensão alguma, e já conquistei muito mais do que imaginaria), seja poder interagir com nossos ídolos de infância. Eu era o moleque de 14/15 anos de idade, que morava em Ourinhos, filho de classe média, que tinha uma tia solteirona (ainda vive aos 95 anos de idade, a gloriosa tia Chiquita), que morava na Av. São João, 1509, e que, de carona com velhos caminhões FNM, de uma empresa onde trabalhava o pai de um amigo (Mané portugues), íamos ver corridas de Divisão 1 e Formula Super V em Interlagos.
A gente pulava os muros, se enfiava nos boxes e sonhava. Em Ourinhos havia um incipiente kartismo, mas eu não conseguia me misturar com os "bacanas". Bolei um plano, ele foi amadurecendo e aos vinte anos fui para a Inglaterra, onde finalmente consegui fazer a escola do Jim Russell. Isto não é tão importante quanto ter a amizade, ainda que por enquanto apenas virtual, de pessoas como você, o Fritz Jordan, o Joca e tantos outros. Escrevo para o moleque de 12 anos que fui, sonhador e sem medo. Ele me levou a frente e ainda hoje, me dá forças para continuar.

Abração. Cezar Fittipaldi
http://cezarfittipaldi.blogspot.com/   FITTIPALDIONLINE