A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
Mostrando postagens com marcador Waldir Kunze. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Waldir Kunze. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Manivela do Fusca pós II Guerra Mundial


Dando continuidade às observações do antigomobilista curitibano Waldir Kunze sobre peças do Volkswagen (Fusca) construído na Alemanha após a II Guerra Mundial, abordaremos hoje os itens: manivela, forração e macaco.

Tendo como base a foto que estamos publicando, diz o senhor Kunze: "Vê-se em primeiro plano uma "senhora" manivela que aparenta ter de 20 a 22 mm de diâmetro, utilizada no Fusca até 1950.

Observe-se que o cabo desta manivela tinha acabamento/bucha, a fim de evitar ferimentos na palma da mão de quem a usasse. Em segundo plano vê-se uma forração.

As peças mais compridas são de duas partes e forravam o porta-malas do veículo. Note-se o recorte referente à curva do para-lama. Por outro lado, em cima de um pedaço de papel aparece o macaco, o qual, como dissemos anteriormente, tinha a ponta de formato redondo para ser perfeitamente encaixada no buraco do suporte na estrutura do carro, que era redondo também.

Parcialmente, aparece ainda na foto uma roda de 16 polegadas que, como já salientamos, tinha suas partes rebitadas e equipava o Fusca até 1952. Outro ítem que a foto apresenta é uma caixa de papelão para acondicionar peças, na qual está escrita a palavra Coors, o que indica que a sua origem é um país nórdico e não a Alemanha.

Por Ari Moro

Agradeço ao jornalista e amigo, Ari Moro de Curitiba-PR, a cedência deste que foi publicado primeiramente no Jornal do Automóvel de Curitiba e Paraná Online.

http://www.parana-online.com.br/canal/automoveis/news/488592/?noticia=MANIVELA+DO+FUSCA+POS+II+GUERRA+MUNDIAL

04/11/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 04/11/2010 às 05:05:41

sábado, 30 de outubro de 2010

Você sabe o que é o rabo de Tatú do Fusca Pós II Guerra Mundial?


Objetivando auxiliar as pessoas que se dedicam à restauração do automóvel Volkswagen com motor refrigerado a ar e construído na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, prosseguimos hoje com novas observações feitas pelo antigomobilista curitibano Waldir Kunze, baseadas num "Fusca" 1950. No tocante à buzina e às picaretas do veículo, diz ele: "A buzina estava presa ao suporte do parachoque, atrás da picareta tipo "foicinha".

O curioso aqui são as pontas das picaretas cobertas com uma aparente proteção de borracha ou equivalente, para evitar acidentes tais como cortes e outros. Não havia as tradicionais "gradinhas" nos paralamas frontais do carro, que só apareceram nos modelos de 1951/52.
A abertura do capô frontal era feita através maçaneta apelidada de "rabo de tatu".

A mesma era encontrada no capô do motor.

O carro não possuía frisos no capô frontal e tampouco nas suas laterais, introduzidos posteriormente.



O espelho retrovisor interno era oval e em 1950 tomou o formato retangular. Por outro lado, o espelho retrovisor externo não existia, sendo sempre um acessório e somente em meados da década de 1960 é que foi incorporado ao automóvel."

Já no que diz respeito ao sistema de freio, Waldir Kunze observa que os primeiros "Fuscas" tinham freio à varão, conforme pode ser visto numa das fotos que estampamos hoje.

"O freio à varão abrangia as quatro rodas" - diz o antigomobilista - obedecendo a sistema interessante: na altura do chamado "focinho de porco" havia uma "central de freio" comandada pelo pedal de pé, que acionava simultâneamente as quatro rodas.

O freio de mão acionava as quatro rodas também, pois, não havia um cabo "varão" só para as rodas traseiras. Os amortecedores traseiros eram de braços até 1950/51.

Os buracos nos quais era encaixado o macaco eram redondos. As rodas eram de 16 polegadas e rebitadas até 1952. Ao lado da alavanca do freio de mão vê-se os suportes dos botões de ar quente e do afogador manual, além do buraco onde se encaixava a alavanca do câmbio.

O assento do banco traseiro possuía as tradicionais molas à vista."

Na próxima edição, mais alguns detalhes sobre outras peças do "Fusca" alemão pós II Guerra Mundial.

Não perca!

Por Ari Moro

Agradeço ao jornalista e amigo, Ari Moro de Curitiba-PR, a cedência deste que foi publicado primeiramente no Jornal do Automóvel de Curitiba e Paraná Online.

Leia mais: http://ruiamaraljr.blogspot.com/2010/10/observacoes-sobre-o-fusca-pos-ii-guerra.html#ixzz13pvJkOJB

http://www.parana-online.com.br/canal/automoveis/news/486849/?noticia=VOCE+SABE+O+QUE+E+O+RABO+DE+TATU+DO+FUSCA+POS+II+GUERRA+MUNDIAL

28/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 27/10/2010 às 23:27:15


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Observações sobre o Fusca pós-II Guerra Mundial


Não há dúvida de que, restaurar um objeto ou seja lá o que for, é obra que exige, por parte de quem realiza o trabalho, muita paciência, dedicação, pesquisa, cuidado e muito mais.

No caso de restauração de automóveis antigos então, haja montanhas de paciência, pois, eles possuem, em média de 2.000 a 2.500 peças!

Mas, é justamente aí que reside a atração, o fascínio, o desafio e a satisfação de se restaurar um veículo antigo e depois orgulhosamente desfilar com o mesmo pelas ruas atraindo a curiosidade dos passantes.

Sempre surgem as dúvidas: como seria exatamente a peça original? Será que alguém já modificou-a? Considerando que antigomobilistas se dedicam à restauração do Volkswagen, o nosso popular Fusca, fabricado na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, consultamos o estudioso do assunto e antigomobilista curitibano Waldir Kunze, que esclarece alguns pontos sobre a construção deste automóvel.

Com relação aos estribos do carro, diz ele: "É curioso, senão intrigante, o fato de terem sido usados "restos" de materiais para a construção dos estribos, com a aparente função de reforça-los contra a torção sofrida pelos mesmos nos embarques e desembarques das pessoas.

Em Curitiba existe um Fusca ano 1950 cujos estribos (foto) contam com esses "reforços".

Cabe pesquisar a realidade do uso dos mesmos: era a falta ou escassez de matéria-prima logo após a Segunda Guerra?

Pela aparência desses "reforços" nota-se que parecem ser "restos" de materiais obtidos de retalhos ou até "lixo"." Por outro lado, no tocante às setas direcionais, a conhecida "bananinha" dos Fuscas pós Segunda Guerra, o senhor Kunze observa: "Na parte central superior do painel do Fusca 1950 existe a "chave" de setas que, no caso da fotografia mostrada hoje está virada à esquerda, mas, a "bananinha" acionada (levantada) é a da direita, erroneamente. A "bananinha" tem a parte metálica vincada, a qual, no Brasil ficou lisa a partir de meados da década de 50.

Abaixo e à direita da abertura do porta-luvas se vê protuberância que é por onde passa a coluna da direção quando usada do lado direito do carro. A abertura do porta-luvas tinha, de l950 a 1952, moldura-friso em alumínio, sem tampa, a qual foi introduzida em 1953 na Segunda Série do Fusca 1.200cc, além da vigia traseira de formato oval. Note-se ainda que a borracha do vidro da porta está cheia de trincas, pois, é original." Na próxima edição, novas observações do senhor Waldir Kunze.

Por Ari Moro


Agradeço ao jornalista e amigo Ari Moro de Curitiba-PR, a cedência deste que foi publicado primeiramente no Jornal do Automóvel de Curitiba e Paraná Online.

http://www.parana-online.com.br/canal/automoveis/news/485084/?noticia=OBSERVACOES+SOBRE+O+FUSCA+POS+II+GUERRA+MUNDIAL

21/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 20/10/2010 às 22:02:22