A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 21 de junho de 2018

RIVERSIDE 200 - 1964



Jim Clark - Lotus 30/2 Ford V8 4.740cc 

Desta foto de Jimmy postada em nosso grupo Classic Group no Facebook por Marcio Llorente,  comecei à pesquisar sobre a corrida, encontrei no ótimo RACING SPORTS CARS - LINK - sempre um referencia honesta no meio desta maluca internet, algumas fotos e detalhes.
Qual seria o motivo de Jimmy estar sem óculos, vejam seu semblante, provavelmente sujou, ele havia saído em terceiro atrás de Bruce e Walt Hansgen que quebraram e chegou à uma volta do vencedor. Em minha imaginação provavelmente para uma parada para novos óculos já que é impossível pilotar sem.  
A corrida foi vencida pelo incrível Bruce tendo o grande Roger Penske chegado em segundo, com Jimmy à uma volta do líder.

Rui Amaral Jr

  Bruce - McLaren Elva/Olds 4.420cc
 Roger Penske - Chaparral 2A  Chevrolet 5.363cc
Parnelli Jones - Cooper King Cobra Ford/Cobra 4.727cc
 Richie Ginther - Cooper Cobra Ford/Cobra 4.747cc
Acima e abaixo o Hussein 1 CM2 (Cobra) motor Dodge 6.986 de A.J Foyt. Fiquei matutando sobre o que seria esta peça no alto do motor, penso que seja um filtro ou captador de ar para o Big Bloc.

O belo Cooper King Cobra CM/1/63 com motor Ford/Cobra de 4.700cc de Charles Cox

CLASSIFICAÇÃO FINAL


GRID

FOTOS

sexta-feira, 12 de julho de 2013

OS IANQUES VEM VINDO

Andretti e o PARNELLI VPJ4B em Long Beach, 1976. Fim da linha.

Durante a década de setenta, algumas das principais equipes norte-americanas interessaram-se vivamente pela Fórmula 1 e atravessaram o oceano para vencer também no automobilismo europeu. Nos anos 50, Harry Schell e Masten Gregory, o Flash de Kansas City, haviam sido participativos representantes do Tio Sam nas pistas do mundo e Lance Reventlow logo projetaria o primeiro F1 americano, o Scarab. A estes sucederam grandes pilotos como Phil Hill, primeiro norte-americano campeão de F1 (1961); Dan Gurney e Richie Ginther. Em 1973, Don Nichols apresentou a nova equipe Shadow à Fórmula 1 e seu time conquistou resultados que pareceram animar outros chefes de equipe a tentar o mesmo. No ano seguinte, dois novos times chegam à categoria: a Penske Racing de Roger S. e a VEL`S PARNELLI JONES RACING, de Rufus Parnell Jones e Velco Miletich. Casualmente, ambas estrearam no GP do Canadá em Mosport Park. A equipe de Parnelli tinha um pacote interessante: o projetista Maurice Philippe, ex-Lotus e o veloz e versátil Mario Andretti como piloto. A estréia do modelo VPJ4 foi promissora. Andretti levou o carro ao sétimo lugar na sua primeira corrida e na seguinte, Watkins Glen, foi o terceiro no grid. Coisa fácil para Mario, que seis anos antes, fora o pole position em Glen, pilotando uma Lotus 49B em seu primeiro GP. Para a temporada seguinte, os planos de Parnelli e Andretti se sustentavam em sua parceria com a Firestone. Foi um erro. 

 Andretti e o Parnelli  na  Argentina, 1975. Baseado no Lotus 72.
Andretti na Alemanha 75. Projeto revisado e apoio da GOODYEAR
Andretti e Parnelli em Kyalami, 1976. Pintura comemorativa

O fabricante há muito não fornecia pneus para as principais equipes da categoria e o time viu-se forçado a passar para os Goodyear e promover alterações em seu projeto. Mario porém, levava o carro pelo cabresto, como em Montjuich Park, onde ocupou a liderança até apresentar problemas de suspensão. Consegue um quarto lugar em Anderstorp e um quinto em Paul Ricard. Uma décima colocação em Nurburgring é sua última atuação de destaque. Para 1976, Parnelli Jones e Miletich pareciam estar fazendo contas e pensando que aquela brincadeira estavacustando muito caro: eles não havia arranjado ainda um patrocinador e a crise energética assustava a todos do esporte motor. De forma sintomática, liberaram Mario Andretti para correr o GP do Brasil pela Lotus. Mas levaram a equipe para o GP da África do Sul em Kyalami, com o Parnelli VPJ4B apresentando uma pintura comemorativa do bicentenário da independência norte-americana e que trouxe sorte, pois Mario foi o sexto. Nos treinos para a etapa seguinte, em Long Beach, quem sabe o resultado não seria melhor se o piloto não tivesse descoberto através de um repórter que a equipe de Parnelli estava fazendo sua última apresentação na F1. “Pode ser a última deles, mas não será a minha”, rosnou Andretti. Estava certo. Ele logo reativou a parceria com Colin Chapman e dois anos depois sagrava-se campeão do mundo ao volante do fabuloso Lotus 79. Mas as equipes norte-americanas foram aos poucos retornando aos seus “quintais”. Curiosamente, quanto mais Ecclestone fazia força para atrair os ianques, fazendo corridas até em estacionamentos, mais os rednecks se afastavam dele. Uma pena. Quem sabe aonde Shadow, Penske e Parnelli poderiam ter chegado.

CARANGUEJO