A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

INTERLAGOS: SOBRA PAIXÃO, FALTA COERÊNCIA. Por Wagner Gonzalez


Terça feira 29 de Novembro tivemos na Câmara Municipal uma Audiência Publica por iniciativa do vereador Mario Covas Neto e do Deputado Federal Floriano Pesaro para que nós, os usuários da pista, mecânicos, chefes de equipe, pilotos, dirigentes, jornalistas e outros interessados possamos auxiliar o prefeito que assume em Janeiro seu mandato à decidir a forma com que nosso templo será administrada.
Dedico estes tempos do Histórias ao tema, crucial à nós que respiramos automobilismo, logo um texto de meu amigo Chico Lameirão que foi presença marcante na reunião, que contou ainda com a presença de Rita Landi, preocupada com o autódromo que seu pai imortalizou e ajudou à administrar tempos atrás.

À você caro Wagner parabéns por sua colocação do problema e obrigado pela citação ao meu nome, um forte abraço.

Rui Amaral Jr 

 INTERLAGOS: SOBRA PAIXÃO, FALTA COERÊNCIA. 
Wagner Gonzalez

Iniciativa bastante válida do vereador Mário Covas Neto e apoiada pelo deputado federal Floriano Pesaro, a reunião realizada nesta terça-feira, 29, em auditório da Câmara Municipal de São Paulo para discutir a desestatização do Autódromo de Interlagos mostrou que sobra emoção e falta coerência entre os interessados no assunto.

Em meio a colocações que lembravam textos do gênero “esta é a minha história” e outras que tais , porém, porém salvaram-se propostas interessantes, algumas surpreendentes, e ficou clara a forma inadequada como a SPTuris trata do “equipamento”, como o circuito é chamado no jargão urbanístico.

Covas Neto e Pesaro lideram o processo de tombamento de Interlagos como patrimônio imaterial da cidade, algo por si só relevante e consequente frente às reiteradas menções do valor imobiliário do terreno com área aproximada de um milhão de metros quadrados. Cyro Laurenza, que faz parte da equipe que cuida da transição do poder municipal nas gestões Haddad e Dória, justificou sua presença ao mencionar que a área estar inserida em um portal de grande importância turística, mais importante: 
“Não podemos privatizar (Interlagos). O terreno não tem dono.”

De maneira mais direta e sucinta, Floriano Pesaro tocou na ferida quando ao justificar o pedido de tombamento afirmou que “Interlagos é pista de corrida”. Covas Neto iluminou ainda mais a forma como a SPTuris administra o autódromo dando números:

“A F-1 cobra uma reforma anual e (nos últimos anos ) foram injetados em Interlagos R$ 316 milhões de dinheiro público, sendo que toda a renda do evento da F-1 vai para o promotor do GP”, que não contribui em nada nas reformas e manutenção.

O vereador lembrou ainda que o custo para construir o autódromo do Bahrein, um dos mais modernos no mundo, é estimado em US$ 150 milhões. Pior: todas as reformas realizadas em Interlagos levam em consideração apenas e tão somente as necessidades da F-1 e raramente contemplam e consultam o universo das equipes, pilotos e imprensa que usam o local nas datas em que são contemplados.

Integrante da mesa que mais se destacou pela maneira como se comportou na reunião, o presidente da SPTuris Alcino Reis Rocha usou do típico discurso de administrador público ao lembrar mais do mesmo. Admitiu que as obras estão atrasadas por causa do Governo Federal, que o deficit da administração do autódromo passou de “muito grande em 2015 para menor em 2016 e que deverá ser zerado em 2017”. Em todas as suas colocações Reis Rocha deixou claro que a F-1 é a principal preocupação da entidade, o que, obviamente, gerou protestos dos presentes. O administrador fechou sua participação no evento saindo apressadamente recusando-se a responder questões da imprensa.

Como era esperado, o público que atendeu ao convite de Covas Neto deixou clara a insatisfação como o automobilismo paulista é tratado pela SPTuris: dificuldade em conseguir datas, impedimento de usar os boxes, instalar as equipes sem prover infraestrutura mínima e, tal como anunciado há semanas, aumentar o aluguel da pista de R$ 16.095,00 para R$ 41.500,00 por dia.

O pior de tudo é o que revela a colocação do empresário Orlando Sgarbi: “Não se sabe qual é a prioridade sobre o uso de Interlagos. Fala-se de privatização mas há cerca de 11 anos o autódromo foi privatizado através do decreto municipal 45.822, de 7 de abril de 2005, pelo prefeito José Serra.”

A concessão, lembra Sgarbi, “é gratuita e precária”, o que deixa margem ao seu cancelamento, algo que se justificaria pela qualidade da gestão desenvolvida: a outorga é gratuita e livre de impostos e, como admitiu Alcino Reis Rocha, mesmo assim dá prejuízo. Boa surpresa David Costa, estudante de arquitetura e morador vizinho ao autódromo, que apresentou um estudo intitulado “Interlagos, polo sócio-cultural da velocidade”. Ainda que a volta do traçado antigo seja discutível e não prioritária, o gesto mostra que a juventude ainda tem olhos para o esporte.

Fazendo contraponto, o veterano piloto Ruy Amaral Jr ao notar um ambiente tenso ponderou que “a união em nosso meio tem que acontecer de baixo para cima, precisamos nos fortalecer para conseguir o que queremos”.

Sem dúvida, a união da comunidade automobilística será uma arma poderosa na luta para devolver Interlagos à razão de sua existência, algo que não exclui a utilização da pista para eventos outros que não sejam vinculados ao esporte a motor. A semente lançada por Mário Covas Neto deixou isso claro, assim como o fato que o novo prefeito não transmitiu claramente o que quer fazer com o autódromo. Deixá-lo nas mãos da SPTuris, que comprovou sua inépcia na gestão da pista e também no Parque Anhembi, outrora centro de exposições dos mais ocupados do Brasil e atualmente praticamente abandonado, está longe de ser uma solução aceitável. Que o tombamento seja a primeira batalha vencida nessa guerra para salvar o primeiro autódromo brasileiro e um dos primeiros do mundo.

WG


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Automobilismo patrimônio cultural de São Paulo

Em nome dos profissionais que atuam no automobilismo paulista, agradeço aos vereadores Floriano Pesaro, Mario "Zuza" Covas Neto e Andrea Matarazzo a propositura do projeto enviado ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo que visa preservar a atividade do Automobilismo e Kartismo como bem Cultural, assim como a inclusão do Autódromo de Interlagos - José Carlos Pace - como local de prática do automobilismo, visando com este ato preservar nosso autódromo para que ele sobreviva à qualquer tentativa de desvirtuamento de sua atividade.
Agora em meu nome e de meus amigos mais chegados quero agradecer à dois amigos, Floriano Pesaro e Sandro Kuschnir, que muito têm feito por nosso automobilismo e muito ainda o farão contando sempre com o nosso total apoio.

Rui Amaral Jr        




























  





Obrigado Cassio Toledo

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Lei 15.780/2013

 A Sessão Solene de 13 de Agosto que homenageou dirigentes, preparadores e pilotos do automobilismo paulista foi inesquecível e nela tomamos conhecimento da lei 15.780/2013 de autoria do vereador Floriano Pesaro que coloca o Campeonato Paulista de Automobilismo no rol de eventos oficiais do calendário do município. 
Seria apenas mais uma lei porém a intenção do vereador é ajudar e promover nosso automobilismo com seriedade, e como podemos ver no vídeo abaixo em seu pronunciamento de ontem no plenário da Câmara esse trabalho já começou. Ontem almoçando com seu assessor Sandro Kuschnir, também piloto, fiquei conhecendo mais sobre o trabalho que eles vem realizando, apoiado pelo também vereador Mario Covas Neto, e da seriedade da intenção deles em trazer novamente este grande celeiro de campeões que é nosso automobilismo ao seu merecido destaque.


Rui Amaral Jr    


 Os vereadores Floriano Pesaro e Mario "Zuza" Covas Neto entregam ao Arturo a placa em homenagen à sua  carreira e seus dois titulos brasileiros da Divisão 3. Na mesa vemos o Bastos.

E quando recebo a homenagem em nome de nossa categoria.

PS: Pertinente à toda situação o comentário do Zullino que adiciono agora, sei da história, obrigado Zullino!

"Muito bom o post do Rui Amaral Lemos Junior no blog dele. A história começou em 2012 quando estávamos sendo moídos pela diretoria de eventos da SPTuris que só pensava em tirar datas do Campeonato Paulista de Automobilismo e ficar cedendo as mesmas para montadoras levarem clientes brincarem de carrinho e missas dos padres marcelo e cultos evangélicos, até uma paixão de cristo junto com corrida tivemos que aguentar. O piloto Sérgio Luis da Silva conhecia o Floriano Pesaro e seu assessor que foi piloto por 8 anos Sandro Kuschnir. Os dois nos ajudaram na luta com a SPTuris e mantivemos nossas datas. Posteriormente, o Floriano fez uma Lei que protege o Campeonato Paulista, incluindo-o nos eventos oficiais da Cidade de São Paulo e mais coisa vem pela frente, o exemplo da defesa da escola é um deles. O Floriano já fez mais pelo automobilismo em meses do que muito bonitão por ai fez em 30 anos.
Automobilismo não é um bando de boyzinhos correndo de carro, o Campeonato Paulista gera pelo menos 50 mil empregos de qualidade e bem remunerados, somos uma "industry" no sentido americano do termo, e grande. Defender o automobilismo paulista é defender empregos, renda, formação profissional, um carro de corrida requer um exército de gente para ir para a pista e isso não aparece."

Roberto Zullino