A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

FOTOS

Hoje encontrei alguns negativos de acredito 1978, nas fotos lembranças boas e vivas, os amigos, a oficina até o cheiro tipico de uma me veio  à memória...   

 Edião, eu e Chapa, nesta oficina passei muitas e muitas horas, na foto o Edião finge mexer num cambio, mas era nesta bancada de motores que o Chapa com um quadro negro atrás ficava muitas horas enquadrando meus motores. Hoje com ferramentas apropriadas isto é mais fácil, mas ele, o único que mexia nos motores era meticuloso demais, ainda é, depois de fechar direitinho e com cuidado o motor enquadrava o comando conforme o diagrama da fábrica, cada válvula e admissão e escape abrindo no momento exato...trabalho de mais de três horas...atrá na banca alguns comandos de válvulas, tínhamos dezenas e sempre experimentávamos um novo.   
 Ricardo Bock e seu VW D3 na garagem de sua casa...
 neste dia ele ia para pista...
 com coletores, carburadores e girabrequim...

Ricardo, Fabinho Levorin meu companheiro das Mil Milhas Brasileiras de 1984 que depois deu uma panca feia com um Stock na curva Três e parou de correr, um amigo cujo nome não me vem agora e o super Claudinho Carignato. 

quarta-feira, 31 de março de 2010

SALECAR




Ontem a noite conversando com o Jr ele dispara “achei uma foto do motor Renault Gordini e estou te mandando” de repente ele para e “olha! Achei umas fotos de uma corrida no Rio com o Marcos, Arno e Carlos Alberto Levorin vou te mandar. Aí ficamos conversando sobre nossa longa amizade com eles. Saudades!


Os Levorin eram donos da Retifica Salecar, nome que sempre apareceu em nossos carros, pois era lá que trabalhávamos nossos motores o Jr, Adolfo,Manduca, Ricardo, Julio Caio e outros mais. Lá nós éramos recebidos como filhos o Marcos e o Arno sempre na correria, mas sempre com tempo para dar atenção a nossas loucuras. Mais tarde o Fabio filho do Marcos também correu na D3 e em 1983 correu as Mil Milhas com o Jr  em 84 comigo. Coitado agüentar os dois chatos de ter sido terrível!

 
O Arno era mestre torneiro, de verdade, professor do Liceu de Artes e Oficio e estava sempre pronto a nos ajudar, com seu passinho curto e seu sorriso ia para o torno fazer as maiores loucuras que pedíamos. Já nos deixou mas lembramos sempre dele com carinho.
 
 
                                                                              Arno e Marcos 
 

“Nesta corrida no Rio em meu box, onde os irmãos Arno, Marcos e Carlos Alberto Levorin junto também o Manduca e Saraiva este veio a correr também na Divisão 3, todos sem camisa trabalhando rsrsrs, pois tinha quebrado meus 4 motores nos treinos, todos com o mesmo problema derretia a cabeça do pistão, não era acerto de carburação ou ponto de ignição e sim excesso de aperto nos cabeçotes, nosso torquimetro deu defeito (ferramenta com medidor de aperto de parafusos e porcas), mas dos 4 motores quebrados fizeram 1 que teria de economisa-lo na classificação para poder correr no domingo. Ganhei essa corrida na somatória dos pontos pois fiz 2 lugar nas duas baterias, que foram ganhas 1 pelo Afonso Giaffone de Passat e outra pelo Bruno de VW se não me falha a memória.” Jr Lara Campos. 
 

Podium no Rio, Adolfo Cilento, José Antonio Bruno, Jr Lara Campos, Yoshikuma, Manduca e Bruno Brunetti. Ao lado Jr persegue Bruno.


Na foto do Fabiano Guimarães Tony Pirillo.
Adolfo Cilento
Ricardo Bock
Rui nos traços de Yassuo Igai

Na versão do Tito o carro que o Fabio e eu corremos as Mil Milhas de 1984.

O Chapa me apresentou à eles, eram muito amigos, e não sei porque lembrei do Chapa me dizendo “vai lá Rui eles estão colocando Elicoil em duas carcaças nossas, vê se o Arno já acabou”. O Elicoil era colocado nos orifícios dos prisioneiros das carcaças VW, substituindo as roscas prejudicadas com tantos apertos.
Em 1982 convidei e passaram comigo alguns dias em Campos do Jordão o Arno, Marcos, Chapa e esposas até hoje lembro de nossas conversas ao pé da lareira, sempre sobre automobilismo, pobres das esposas. 
Na ida para Campos o Chapa sempre afoito e veloz ao volante ia à frente com seu carro quando naquela saída para Taubaté ao pé da serra deve ter feito uma barbeiragem e o Arno que dirigia o carro de trás acabou batendo sem gravidade em outro. Lembro como se fosse ontem o Arno dizendo “ele é louco vinha da duzentos por hora e errou o caminho” e o Chapinha só ria.
Ah! Ia esquecendo a Salecar era na Rua Lopes Chaves na Barra Funda e na rua ao lado íamos sempre almoçar no Afonso que fazia uma bisteca deliciosa e nos recebia com seu sorriso. Por ali estávamos sempre em casa.
 
Dedicamos esse post a nossos queridos amigos Marcos, Fabio, Carlos Alberto e ao saudoso Arno que estão sempre em nossos pensamentos e corações e são sempre lembrados com muito carinho.
 
Jr e Rui