A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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terça-feira, 14 de julho de 2015

1973...


Costumo dizer que a temporada de 1973 foi traumatizante para mim, enquanto torcedor. Emmo perdendo o campeonato mundial para o Jackie Smart, a morte do Williamson e no final do ano, as tragédias do Cevert, do Pedro Carneiro Pereira e do Iglesias no espaço de 15 dias. E depois, eu levando pau na 5ª série!!
Hoje, dando uma pesquisada, achei flagrantes de dois momentos cruciais daqueles tempos. 
Emmo, depois daquele toque no Scheckter em Paul Ricard, quando começou a perder o título da temporada e uma sequência do acidente de Cevert no Glen. Repare que na terceira delas, Jody acena desesperado por auxílio.

Coisas que marcam.

Caranguejo

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São longos nossos papos, o Caranguejo e eu comungamos das mesmas paixões, este é apenas um e-mail que hoje recebi dele, à mim a morte nas pistas também traz um gosto amargo desde o longínquo 1963 quando com onze anos assistia os 500 KM de Interlagos e das arquibancadas soube da morte de Celso Lara Barberis, depois infelizmente presenciei algumas que nem gosto de lembrar.

Aos que se foram fazendo o que gostavam e sabiam.

Rui Amaral Jr 
     

domingo, 7 de dezembro de 2014

Conta Ronaldão!

Tudo começou com eles!
Emerson vencendo em Watkins Glem.
Rindt com Chapmam e Duckworth
 Emerson, Chapman, Milles e Rindt.
 Hill e o 72.
Hill e Lotus campeões do mundo em 1968. 

Bom dia Grandalhão.....Estava pensando aqui, como o Emerson é rabudo. A HISTÓRIA com H mesmo pois é verdadeira, começa em 7 de abril de 1968, com a morte do Jim Clark...Clark era primeiríssimo piloto do Team Lotus...Iria fatalmente ganhar o campeonato de 1968,69 e 70 ainda estaria na F1 com certeza. Ele morrendo o Graham Hill foi para 1º. E em 1969 teve aquele acidente em Watcks Glen quebrando as 2 pernas e saindo da Lotus. Aí vem o Jochen Rindt....Que morreu em Monza, no carro do Emerson, já que ele tinha destruído a novíssima Lotus 72 que tinha ganho de presente do Chapman. Rindt conquistando o título de 70 não ia parar em 71 . Muito menos o Miles...Mudanças totais na história.Aí o John Miles desistiu de ser o 1º piloto do Team Lotus e abandonou o automobilismo. Em seguida a Lotus depois do forfait de 2 corridas , Monza e Canadá, vai para Watkins Glen com dois novatos , Emerson e Wisell , e o Emerson ganha.....Depois das desistências de Stewart (motor) e a falta de gasolina do Pedro Rodriguez.

Jo e Pedro.
Pedro e a BRM.
Jo
Rindt com a 49


Muito bem.....Em 1971, a Lotus não foi bem, mas 2 pilotaços também desaparecem...Pedro Rodriguez que tinha reerguido a BRM ,e Jo Siffert que depois de Rodriguez passou a 1º piloto do time. Imagina esses 2 em 1972...Emerson ia ter que brigar bem mais pelo título com certeza.Depois no final de 1973 a morte do Cevert...Ora o Stewart ,após a conquista do tri , ia parar mesmo, e o Cevert ia ser o 1º piloto da Tyrrell em 1974...Ora, se o Jody Scheckter , um novato ainda, já deu trabalho , imagina o Cevert ...

Cevert e Stewart.
Cevert.

Só nessa histórinha aí foram 6 pilotos de ponta que foram embora....CLARK,HILL,RINDT,RODRIGUEZ,SIFFERT E CEVERT.
E nem estou colocando o Bruce Mclaren que morreu no começo de 1970 , pois para mim ele não interferiria na carreira do Emerson.
Isso sem falar no fim da carreira de Jack Brabham em 70 tb....A Brabham caiu bem em 1971 ....Só foi se reerguer em 1974.

Emerson e Hill em 1972.
1973 já com o #1 de campeão do mundo!
 Luizinho, Chris Steel, Ricardo e Antonio Ferreirinha na F. Ford inglesa.
Ricardo e Luizinho

 Ricardo e Emerson na F.Ford no Rio de Janeiro de bermuda branca Antonio Ferreirinha.
Luizinho estreia o 908/2 com vitória, lá atrás entre outros vejo Jan Balder.
Luizinho em Interlagos.

É cara quando o sujeito vem com a BUZANFA pra Lua não tem jeito...

Como bem disse o Bird ....Deus põe o dedo em um...E esse um foi o mulequinho da Willys...Hi,,,outra sorte...Já que na frente dele vinham o Luizinho, Bird,Lameirão, Carol, Wilsinho....

O cara é rabudo mesmo...

XXXiiiii, lembrando ainda....1969, Qdo o Luizinho voltou para o Brasil ( não quis ficar na Inglaterra e veio junto com o Aschcar para buscar patrocínio para o mesmo ) o Emerson fez o caminho inverso e foi para a Europa....Estrela é estrela meu amigo.

Abçsssss... 
Ronaldo Nazar.

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Este Ronaldo, um ser incrível que se não existisse teria que ser inventado, mas ele existe e somos amigos, apaixonado por automobilismo, música e muita coisa mais, um dia vou escrever sobre tudo que ele fez e faz para resguardar a memoria de nosso automobilismo. Agora não tenho vontade de escrever mais nada pois sei que vou me emocionar.
Tinha esquecido, o "Grandalhão" em questão sou eu!

Um abração Ronaldão!

 Nas 6 Horas Ronaldão com Raul, Cezar e eu.



quinta-feira, 10 de julho de 2014

GP DA FRANÇA- 1973



Estava eu em casa, praguejando contra o frio quando toca o telefone. Do outro lado, as vozes do Rui Amaral Lemos Jr. e do Ronaldo Nazar, arquivo vivo do automobilismo brasileiro. “Oi, Caranguejo. Estamos ligando pra saber se ainda estás vivo”. Toda essa distância e esses caras lembram de mim.

- E eu posso saber o que os cérebros avoados estão fazendo?”

- Estamos assistindo ao GP de Paul Ricard, 73.

Le Castellet, GP da França, para mim, o começo da perda do Mundial de 73.

- Quem sabe possas escrever a respeito. - Diz o Rui.

- Se eu escrever, vou colocar vocês dois na história.

...e Emmo começou a perder.

Ronnie vencendo.
Stewart, Jody e Emerson.

No forte do verão francês, muita disputa entre Jody Scheckter (McLaren), Ronnie Peterson (Lotus), Denny Hulme (McLaren), Jackie Stewart (Tyrrell) e Emerson Fittipaldi (Lotus), estava prometida para o GP da França de 1973, em Paul Ricard. Na lista de inscritos, as novidades eram Henri Pescarolo substituindo o aposentado Nanni Galli na Equipe Williams e Reine Wisell no lugar de Mike Beuttler na March (o Cavalo-Marinho acidentou-se numa prova de F2 em Rouen, uma semana antes). Foi quando Emmo começou a perder. Ao que parece na largada, Emerson e Stewart (pole-position) prestaram muita atenção um no outro e Jody aproveitou-se disso bem como Peterson, para dispararem na frente. Stewart, Hulme e Emerson vinham atrás. Jackie e Denny Hulme tiveram problemas com seus pneus e Emmo subiu para terceiro que logo virou segundo quando Ronnie achou que ele estava em melhores condições para atacar Jody Scheckter.




E estava. Mas Jody não se intimidou com a pressão de Fittipaldi e faltando doze voltas, ainda era o líder. Emerson contudo, achou que poderia arriscar-se com um novato como o sulafricano e vencer, se o surpreendesse. A oportunidade surgiu quando encontraram o retardatário Jean Pierre Beltoise e sua BRM pela frente. Fittipaldi deu o bote, mas Jody o percebeu e eles acabaram batendo. Para um homem prudente, Emmo arriscou demais. O GP de Paul Ricard já seria sua segunda corrida sem pontuar e ele continuaria no zero em Silverstone e Zandvoort. Bom para Stewart, que depois do pneu furado, ainda terminou em quarto lugar,abrindo uma pequena vantagem e para Peterson, ganhador de seu primeiro Grande Prêmio. Naquela temporada ele ainda venceria em Osterreichring, Monza e Watkins Glen. 

Emerson tinha uma boa relação com Chapman, mas Colin ficou mal acostumado com o sujeito ao lado do qual aparece na foto, e queria total dedicação. O Mundial chegava à metade e a liderança trocava de dono.


CARANGUEJO


À partir de 1h e 35m o começo da tentativa de ultrapassagem!


Ronnie
O piloto que na Formula Ford usava o nome de Antonio Bronco agora na Ensign N173 como Rick von Opel. Coisas do Benjamim "Biju" Rangel...um dia contamos mais!

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Parabéns meu amigo Caranguejo, não é todo dia que ficamos mais velho, um abração!



terça-feira, 17 de junho de 2014

ZELTWEG 2014




1972; Emerson vinha embalado em busca de seu primeiro titulo mundial na Formula Um, na corrida anterior havia quebrado e agora na bela Zeltweg inaugurada dois anos antes o Rato largava na pole...para ele foi uma corrida bem ao seu gosto, na largada caiu para terceiro atrás de Clay Regazzoni com a Ferrari 312B2/72 e Stewart com a Tyrrel 005 e depois de tomar a ponta ainda segurou o ataque das duas McLaren M19A com Denny Hulme e Peter Revson...venceu com 1.230/1.000 e saiu de lá com 52 pontos no campeonato, contra 27 de Hulme e Stewart...no GP seguinte liquidou a fatura!

Pois bem, Zeltweg para mim sempre foi a pista dos grandes pilotos, foi lá que Brambilla venceu sua única corrida na F.Um em 1975, também a única vitória da Penske em 1976 com Jonh Watson. A primeira vitória de Alan Jones e da Shadow com a DN8 e Elio de Angelis com a Lotus 91. Em 1987 deixou de sediar o GP para voltar em 1997 para depois de sete corridas ficar de fora novamente voltando agora depois de onze anos, reformada e mais bela que nunca...será que este ano outro piloto marcará sua primeira vitória na F.Um?  


Rui Amaral Jr     

1972
 Hill - Brabham BT37, Peterson - March 721G, Wilsinho - Brabham Brabham BT34, Ickx Ferrari 312B/72, Ganley BRM P160C, Andrea de Adamich - Surtees TS9B e Beltoise BRM P160C... 
 Nanni Galli - Tecno-Martini PA123, Cevert - Tyrrel 002, Ickx - Ferrari 312B2/72.
François Migault - ?


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Conta Ricardo...

Torneio BUA de Formula Ford 1970
Eu participei da primeira prova  ocorrida no Rio de Janeiro.

Vou te narrar por enquanto somente este trecho dessa epopeia
. O Antonio -Ferreirinha- estava junto.


No sábado de classificação encontramos um parafuso cravado num pistão depois que ficou impossível fazer o motor rodar regularmente. A LOLA só tinha me mandado 1 motor. O Emerson tinha 5 motores Hollbay na equipe Lotus e todos mais no mínimo 3 a 4 motores. A LOLA havia resolvido inscrever o carro DEPOIS, ela veio no transporte aéreo fretado do grupo que organizou o torneio BUA, mas veio desmontado. Eu e Antonio montamos o carro e depois a LOLA mandou um mecânico de lá para acompanhar o assunto. Foi a partir daí que nos fodemos por completo.
No sábado de classificação, como o meu motor estava impedido de rodar até o Antonio reparar para o dia seguinte eu fui ao Amadeo Girão -diretor de prova- e propus a pedido do Norman Casari que eu acertasse o carro dele que estava rodando 1:35. Propusemos igualmente que eu me classificaria com o carro do Norma Casari. Girão concordou e eu em meia dúzia de voltas coloquei o carro rodando na minha mão 1:30/6. O Norman montou na máquina e rodou 1:32 ficando se não me engano em 5º na largada da primeira bateria (eram duas baterias) feliz da vida....
Diante deste resultado o Emerson e o Luiz Bueno foram reclamar com o Girão e ganharam causa. Eu tive que largar em último lugar. Cheguei no entanto em 12º na primeira bateria.


Largada #1 Emrson e #11 Luizinho




 Emerson e Ricardo

 Ricardo e Emerson, Antonio Ferreirinha acena...
Ricardo abre um boqueirão de Emerson...

Na segunda bateria eu passei o Emerson que liderava a prova na 9º volta, abri um retão dele, quebrei o recorde da pista em 1:27.0 durante sete voltas consecutivas até chegar a essa marca que ficou como o recorde do Autódromo do Rio de Janeiro, pista inicial.

Na 18º volta acabou a gasolina...

Ricardo Achcar

NT: Voltando ao boxe comigo Marcos Sacoman estava se roendo do fato quando percebeu que era apenas a gasolina que não "haviam" completado depois da primeira bateria ou completaram de menos.

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Ilusão
" E de novo acredito que nada do que é
importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser dono das 
coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os amores que amei,
todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão 
de que tudo podia ser meu para sempre."

( Miguel Sousa Tavares- escritor português)



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Este texto em que Ricardo conta parte de sua história no Torneio BUA de Formula Ford, disputado no Brasil em Fevereiro de 1970, faz parte de uma intensa troca de e-mails e conversas entre nós. É apenas um pedaço, um pequeno pedaço, de uma grande história que logo vamos mostrar à vocês.
Tomo a liberdade de oferecer este post à duas grandes figuras, simplesmente dois amigos, o Antonio -Ferreirinha- e ao Marcos -Sacoman- que nos deixou à pouco.

Rui Amaral Jr   

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Montjuich Park

 Rumo à vitória...



A vitória de Emerson Fitipaldi no GP da Espanha/73, parecia indicar que aquela seria outra temporada de vitórias e título, como a anterior. Nesse difícil e já pouco seguro traçado espanhol, Emerson largou da sétima posição no grid para fazer uma corrida estratégica. Seu companheiro de equipe, Ronnie Peterson, fizera a pole position e assumira a ponta sem maiores problemas, enquanto Emerson conseguia surpreender Jacky Ickx e Peter Revson, que estavam à sua frente. Enquanto Stewart acompanhava Peterson, Fittipaldi era o último vagão de um "trenzinho" que tinha Denny Hulme e François Cevert. A estrela de Emerson começou a brilhar quando o retardatário Andrea de Adamich  rodou e bateu no guard-rail. O italiano não se machucou mas destroços de seu carro ficaram pelo caminho (estes eram os anos setenta: ninguém es- tava especialmente preocupado em limpar a pista). Assim Hulme e Cevert logo sumiram da frente de Emerson, devido a furos em seus pneus. Herdando a terceira colocação, Emerson tentou alcançar Stewart, porém começou a sofrer com perda de estabilidade e só desconfiou que também estivesse com um pneu furado bem mais tarde. Sem conseguir uma aproximação, passou para o segundo lugar quando Jackie Stewart teve problemas com seus freios e viu-se na liderança a quinze voltas da bandeirada,  quando a caixa de câmbio de Ronnie não tolerou mais seus abusos. À essas alturas, Fittipaldi já sabia do pneu e dirigia o mais cautelosamente possível, perseguido cada vez mais de perto por Carlos Reutemann. Teria a sorte desta vez escolhido outro sul-americano como seu favorito? Não, pois faltando oito voltas para o final, El Lole abandonou com problemas no semi-eixo. E mesmo em ritmo de passeio e com François Cevert, que trocara os pneus e voltara à corrida em segundo, Emerson venceu a terceira das quatro primeiras provas do Mundial.
Esse estava no papo.
Pelo menos, assim pensávamos.

Caranguejo

Ronnie
 #2 Peterson, #4 Cevert, #5 Hulme, #3 Stewart e Beltoise ao fundo.
Chapman, Maria Helena, Emerson, Cevert, faltou o 3º colocado Geoge Follmer
Veja o estado dos pneus da Brabham BT42 de Reutmann, atrás o ISO de Howden Ganley.
Box da Tyrrel