A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Amon na Ferrari...

1967 em Brands Hatch no BOAC 500 com a Ferrari 330P4 
1967 com a 312...
Bélgica 1967 duelo de gigantes,,,Chris e a Ferrari 312/67 e Jochen Rindt na Cooper T81B. 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

GP da Alemanha 1967 Nurburgring

 Black Jack recebe a bandeirada do 2º lugar com Chris Amon à sua cola!
Hulme
Carona para o patrão! 

Denny estava em sua terceira temporada pela Brabham, havia vencido sua primeira corrida neste ano em Mônaco, e agora partia em busca do campeonato e no momento estava com 24  pontos contra 19 do patrão e marcara pontos importantes em todas as corridas apenas tendo se retirado no GP da Bélgica quando correu com o antigo Brabham BT19. 

 Guy Ligier
Pedro Rodriguez Cooper T86 e David Hobbs Lola 100.

Jim Clark havia feito a pole com o tempo de 8m04s 10/1000 com absurdos 9segundos à frente de Hulme com 8m13s 500/1000 o segundo no grid, a Lotus 49 com o novíssimo motor Cosworth era velocíssima mas pouco confiável, também na primeira fila, que à época era de quatro carros,  Jackie Stewart com a BRM P115 e Dan Gurney com a Eagle -Weslake.
Dada a largada Clark toma a ponta com Hulme à sua cola, não desaparece como fariam prever os nove segundos que fora mais rápido na classificação, mas uma quebra de cambio tira o escocês da corrida e abre caminho para vitória de Hulme numa corrida emocionante com várias trocas de posições entre os pilotos, nesta briga Dan Gurney faz a melhor volta com o tempo de 8m 15s 100/1000.


Resultado

Pos Piloto   Equipe Voltas      Tempo Grid          Pts
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 2 Denny Hulme Brabham-Repco 15 05:56.3 2 9
2 1 Jack Brabham Brabham-Repco 15 38.5 7 6
3 8 Chris Amon Ferrari 15 39 8 4
4 7 John Surtees Honda 15 + 2:25.7 6 3
5 16 Jo Bonnier Cooper-Maserati 15 + 8:42.1 16 2
6 15 Guy Ligier Brabham-Repco 14 + 1 Volta 17

Meus amigos Heitor Luciano Nogueira Filho e Paulo Levi acertaram na lata um minuto após a postagem e hoje pela manhã o Barba.

Rui Amaral Jr


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

GP da Espanha 1968 - Jarama

Amon sem combustível!

Pedro toma a ponta seguido por Beltoise.
Amon já à frente de Pedro

Ontem meu amigo Charger Le Mans me enviou no Face a bela foto de Chris Amon, logo notei que era de 1968 e procurando encontrei a corrida!
Jarama 1968 GP da Espanha a segunda prova do campeonato, Jim Clark após a vitória na primeira etapa havia na Africa do Sul havia perecido em uma corrida de F2, quem seria o novo Rei?
Na minha imaginação de 15 anos apenas Amon poderia substituir meu ídolo à altura na Lotus, com todo respeito e admiração que nutria por Hill, Rodriguez, Bruce, Courage, Rindt... 
Apenas treze carros largaram em Jarama, Amon na pole com a Ferrari 312, a seguir Pedro Rodriguez - BRM
Denny Hulme - McLaren M8/Ford
Ludovico Scarfiotti - Cooper/BRM
Jean-Pierre Belboise - Matra/Ford
Graham Hill - Lotus/Ford 

 Hill estreando o patrocínio da Gold Leaf seguido por Hulme.

Na corrida Rodriguez toma a ponta seguido Beltoise estreando um carro de Formula Um já que Kyalami havia pilotado um Formula Dois, tendo logo à seguir Amon. Logo a seguir é a vez do novato Beltoise liderar a corrida, logo em sua segunda participação na categoria. Problemas o levam ao Box quando o pole Amon toma a liderança para  faltando poucas voltas para o final parar por falta de combustível entregando a liderança à Grahan Hill que corre pela primeira vez com a Lotus vermelha e dourada  patrocinada pela Gold Leaf.

RESULTADO 

1º  #10  Graham Hill - Lotus-Ford  90 voltas
2º  #1    Denny Hulme - McLaren-Ford
3º  #14  Brian Redman - Cooper-BRM
4º  #15  Ludovico Scarfiotti - Cooper-BRM
5º  #6    Jean Pierre Beltoise - Matra/Ford

Melhor volta: Jean Pierre  Beltoise 1'28.300


Alguns amigos meus acertaram, o Hélio, Paulo, os irmãos Heitor Luciano Nogueira Filho e Clovis Nogueira que enviou o vídeo. Barba, Tony Marx, Cuca até que tentaram!
Tohmézinho pensou ser um alicatão e passou longe!

À todos meu forte abraço!



sábado, 5 de janeiro de 2013

Chris Amon

1972 de Matra-Simca MS120D em Mosport 

Chris não venceu na Formula Um, mas deixou sua marca no automobilismo como um grande bota!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

FERRARI 312T



1974 a Ferrari não vencia um Mundial de Formula Um há treze anos, lembro bem era uma batalha na imprensa italiana, grandes pilotos tinham passado pela equipe e bons carros foram feitos e nenhum campeonato vencido. Lembro bem de um texto de Jacky Ickx para a revista Autosprint quando ele saiu da Ferrari, escreveu que foi um dos grandes vencedores da equipe, mostrava as vitórias, as voltas na liderança e muitas outras peculiaridades de sua passagem na equipe, só que titulo não conseguiu nenhum.
Outros grandes pilotos correram pela equipe, Arturo Merzario, Chris Amon, Mario Andretti e tantos outros, todos pilotando carros complicados e que também não trouxeram campeonatos a Casa de Maranello.
Em 74 o acordo Ferrari/Fiat já estava consolidado e por influencia da Fiat foi nomeado Luca Cordero di Montezemolo para dirigir a equipe, formado em Direito pela Universidade de Roma e pós graduado em Direito Comercial pela Universidade de Columbia, estava na Fiat já algum tempo quando foi designado para Ferrari.

Montezemolo trouxe em 74 Niki Lauda que estava na equipe BRM e lhe deu o lugar de primeiro piloto, junto com ele correria um baita bota de quem sou fã, o aguerrido Gianclaudio Regazzoni ou simplesmente Clay Regazzoni.
1974 começou com Clay vencendo o GP da Alemanha em Nurburgring, e Lauda as duas primeiras vitórias de sua carreira vencendo o GP da Espanha em Jarama e o da Holanda em Zanvoort pilotaram  a 312 B3 trabalhada na Itália por Forghieri depois da desastrada fase de projetos feitos na Inglaterra por John Thonpson. Sob o comando de Montezemolo e Mauro Forghieri a Ferrari já preparava o carro para o ano seguinte, a 312T. Lauda se queixava do grande substerço (saída de frente ) da 312 B3, isso se devia a maior distancia entre eixos que o motor Flat12 obrigava o carro ter se comparados aos V8 Ford Cosworth que vinha dominando a categoria desde 1968. O beberrão Flat 12 foi sendo aperfeiçoado durante o ano de 74, e segundo Lauda sua curva de Torque suave e sua incrível potencia, por volta de 500hp contra 470 dos Cosworth, eram os trunfos do carro.
Então Forghieri e sua equipe desenharam para 312T um cambio transversal, o que trazia toda massa mais para o centro do carro, com isso tornando mais fácil o acerto e tornando-o mais neutro nas curvas, podendo assim aproveitar todas características do motor. 
Lançado em 1974 o 312T venceu pela primeira vez com Clay Regazzoni o GP da Alemanha em Nurburgring  e logo depois na Holanda e Espanha com Lauda.
1975 trouxe a consagração do 312T tendo Lauda vencido cinco corridas do Campeonato, Mônaco onde a Ferrari não vencia desde 1955, Bélgica, Suécia, França e EUA e tendo Clay vencido na Itália em Monza dando a Niki Lauda o titulo Mundial.





Carlos Reutmann venceu no Rio de Janeiro com evolução da 312 a T2.
Gilles vence em Long Beach 1979 com a T4. 
Carlos Pace a frente de Lauda pouco antes do acidente em Nurburgring 1976.
Ferrari 312 B3 com Mario Andretti.




312 T 

MOTOR

Traseiro, longitudinal, V12 a 180º
Diâmetro 80mm , curso 49,6mm
Cilindrada unitária  249,31 cc
Cilindrada total  2991,80 cc 
Taxa de compressão  11,5:1
Potencia máxima 495 hp a 12.200 rpm 
Potencia especifica 165 hp/litro
Distribuição, comando de válvulas duplo com 4 válvulas por cilindro
Alimentação, injeção indireta LUCAS
Lubrificação,  cárter seco 
Fricção multidisco.

                                                     CHASSI

Monocoque com tubos de aço e painéis de alumínio

Suspensão dianteira: Indenpendente com quadrilateros transversais, molas helicoidais associadas aos amortecedores telescópicos on board e barra estabilizadora.


Suspensão traseira:Independente com braço superior e trapézio inferior e braço central. Molas com amortecedores helicoidais on board e barra estabilizadora.


Cambio: Transversal com 5 marchas e ré.


Direção: Pinhão e cremalheira.


Combustível: Reservatório de 200 litros.


Pneus;  Dianteiros    9,2 - 20 - 13
             Traseiros    16,2 - 26 - 13




Comprimento: 4,143mm 
Largura:          2,030mm  
Altura:             1,275mm
Peso:                575kg com agua e óleo 




sexta-feira, 12 de junho de 2009

PILOTANDO

Nestas fotos podemos ver claramente a tendência de contorno de curvas desses carros e a forma como pilotavam esses grandes campeões , todo carro de corrida tem uma tendência , uns saem de frente outros de traseira , existem mil formas de acerto , barra estabilizadora , amortecedores , os aparatos aerodinâmicos , calibragem dos pneus , molas , etc . Acertar o carro para todos tipos de curva de um autódromo é muito difícil , as de alta exigem uma regulagem , as de baixa outra , raios longos outra . Ao piloto cabe decidir em qual ele é mais rápido e decidir se acerta o carro para essas condições ou tenta melhorar onde está lento . Hoje é tudo muito diferente com toda tecnologia mudou muito .

Graham Hill leva a BRM num leve sobresterço bem no ponto de tangencia da curva , simplesmente o máximo .
Jochen Rindt na Cooper Maserati notasse que o carro saia de frente .
John Watson vem redondo numa curva de baixa com sua MacLaren
John Surtees com sua Honda vem num leve sobresteço .
Denis Hulme e seu Repco Brabhan também com uma leve saída de traseira .
Surtees com Cooper Maserati vem escorregando de frente .
Bruce MacLaren com uma MacLaren Sereníssima vem também escorregando de frente , um nítido subesterço .
Alguns grandes pilotos adaptam sua forma de dirigir às deficiências dos carros , dosando acelerador , abordagem da curva etc para andar rápido mesmo em situações adversas . Hoje sou fã do estilo de pilotar de Janson Button , alguém que entenda pouco diria que ele vem lento , pois sua forma de dirigir é suave , não detona pneus nas freagens , contorna as curvas redondo , seu verdadeiro show é andar rapidíssimo em qualquer situação .

Obs . Uma dúvida quanto a condução da MacLaren-Serenissíma , nos créditos da foto que tenho desde 1965 seria Bruce MacLaren , notei pelo capacete que poderia ser Chris Amon e o Ricardo tambem escreveu perguntando . Assim que esclarecer mudo os créditos .

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

MOSS , AMON E PETERSON



Bem que o titulo desta postagem poderia ser "CAMPEÕES SEM TITULO" pois os três foram sem duvida alguma grandes campeões , só que não foram campeões da F1 sendo que um deles o Amon sequer uma corrida venceu.
Stirling Moss foi o garoto terrível dos ingleses já na década de 1950 , pilotou em todas categorias e venceu em todas , na F1 16 vitórias e 20 voltas mais rápidas ,nas MILLE MIGLIA EM 1955 um vitória antológica com uma Mercedes 300LR tendo como co-piloto o jornalista Denis Jenkinson ,ao que consta foi a primeira vez em que um navegador usou uma tábua em que indicava o percurso . Guiou F1 para a Mercedes ,dividindo a equipe com ninguém menos que Juan Manuel Fangio vencendo já em 1955 uma prova em Aintree , para a Cooper em 1958 , onde venceu na Argentina em 1958 à frente de Fangio corrida que decretou a chegada definitiva dos carros com motos traseiro a F1 ,para a Vanwall onde obteve inúmeras vitórias ,como aquela de Mônaco em 1958 .Fora isso tudo , ganhou inúmeras corridas com carros esporte , dos Jaguar XK 120 à incrível Maserati Birdcage . Um acidente em 1962 na pista de Goodwood acabou com sua carreira , fico só imaginando uma equipe Lotus com ele e Jim Clark .
O que escrever então de Chris Amon , venceu em todas categorias em que passou , na fabulosa Copa da Tasmânia , andava constantemente à frente de pilotos como Clark , Hill e vencia . Em Esporte Protótipos venceu pela Ferrari , Ford .Em 1966 venceu para Ford em dupla com o grande Bruce MacLaren as 24 Horas de Le Mans , imagino o desespero da Ford ao colocar dois tremendos pilotos em um mesmo carro , era mesmo para ganhar , ou ? . Só na F1 nunca venceu , apesar da imensa torcida minha e de um outro amigo também , fã declarado de sua maneira de pilotar . Acho que o ápice de sua falta de sorte na F1 foi aquele GP de Monza em 1971 , ele estava na Matra-Simca e havia feito a pole 40 centésimos de segundo a frente de Jacky Ickx de Ferrari , na corrida após 50 voltas com uma liderança não tranquila , mais consistente , ao limpar a viseira do capacete ela se solta e sai voando ,e ele sem mais condições de enxergar abandona a prova , vencida por Peter Gethin seguido de Ronnie Perterson num final em que do primeiro ao quarto , apenas 21 centésimos de segundo os separavam.
E o Ronnie , ídolo de uma geração , rapidissimo em todas categorias em que pilotou ,da F3 , F2 em protótipos , em tudo foi como escrevi antes rapidissimo . Lembro de um comentário dele ao parar na Via Anchieta , na Serra do Mar e vendo algumas Kombis fazendo algumas curvas de lado " Só um pais em que as Kombis andam assim pode dar um campeão do mundo como o Emerson " modéstia dele . Em 1973 dividiu a equipe Lotus com ninguem menos que o própio Emerson , vindo de um titulo mundial merecidissimo ,e ele Ronnie de uma March em que apesar de não ter uma estrutura nem um carro como o Lotus 72 havia feito grandes corridas . A indecisão de Colin Chapman em designar um primeiro piloto naquele ano , talvez tenha tirado de nós brasileiros a oportunidade de ver Emerson bicampeão ou o Ronnie campeão , pois desde a primeira corrida ele andou de igual para igual com Emerson , ganhando se não me engano quatro corridas contra seis do Emerson , a indecisão de Chapman entregou o titulo a outro grande piloto , Jackie Stewart . Um acidente após a largada em Monza ,na mesma Monza que levou Rindt , Ascari e outros tantos campeões levou também Ronnie este Sueco atrevido , rapidissimo , que marcou uma geração de admiradores.