A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Conta Chico...

Chico-"pois é realmente os italianos são uns mestres, olha como é o desenho do """" telhado"""(((( deveria ter no caso um outro nome)))) do museu de ENZO FERRARI . Pegaram a idéia de um capô , talvez de uma """ TESTA ROSSA"""" com as """ saídas de ar"""" e fizeram esta ARTE....... . Agora você vai ver , por dentro do """" capô"""" . ASPETTA..."


...“ta bom Rui?” “estou Chico e você?” “estou, mas se ventar mais forte...!” nossas conversas sempre começam assim...e neste dia da semana que passou ele me conta da sua visita ao Museu Enzo Ferrari e diz que vai enviar algumas fotos com comentários, pergunto se posso postar no blog e como vocês podem ver...
Abro as fotos apenas no domingo à noite enquanto conversamos sobre outros assuntos entre eles a grande corrida de Hamilton e Perez...entre as fotos a que deixei para o final me emocionou, então resolvi apenas agregar mais algumas umas palavras do Bird e outras minhas.


Chico- "...Olha por dentro do """" capô"""""..........!!!!!!!!!!!!"
Chico - "...com """" grade"""" como todo carro esportivo deveria ter , para lhe dar um """" ar de agressividade.......!!!!!!!!!!!"


Pois bem à seguir a foto que me emocionou...

Chico - "...com meu amigo MOCO sendo representado por esse BRABHAM ALFA ROMEO no centro do MUSEU........Demais não é ??????????"

...agora vamos ler o Bird, no capitulo de seu livro onde ele conta sua chegada à Equipe Willys comandada por Luiz Antonio Greco...muito do que ai está escrito já tive o privilégio de ouvir deles...





(clique nas fotos  para expandir)

Agradeço ao Bird a autorização de mostrar seu livro...é uma honra e um privilégio!
Obrigado Bird e Chico um abração.

Rui Amaral Jr


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

J.C. PACE, PILOTO.

Ontem ao mostrar a foto de Pace e Marivaldo ia colocar o link para o excelente post do Caranguejo de 2011, então com um pouco mais trabalho amplamente compensado ao ler novamente o texto de meu amigo, aí vai! 






terça-feira, 27 de setembro de 2011
J.C. PACE, PILOTO.





Há uma placa em uma das ruas próximas do autódromo de Interlagos, que leva o nome de José Carlos Pace e logo abaixo a inscrição “Piloto de Fórmula 1”. Certo, mas as gerações mais novas, que não o conheceram se perguntarão. “Que tipo de piloto?” Bem, como tudo em Moco, há controvérsias. Não se duvide que era aguerrido e combativo e que estava sempre pensando em vencer. As controvérsias ficam por conta de comparações que muitos gostavam de fazer com um contemporâneo seu,  Emerson Fittipaldi. Quem seria o melhor?  Ora, pelos números poderíamos dizer que é Emerson: bicampeão de F1, catorze vitórias, mais triunfos na Indy-Cart...Só que Moco tem muitos méritos pelo que obteve, andando sempre com carros sofríveis. Ele tinha a vida mais dura e quando finalmente parecia ter encontrado o acerto para sua Brabham, o destino o surpreendeu. Pace começou pelos Karts, como seus amigos Emerson e Wilson, mas já enfrentando problemas de condicionamento físico, que o acompanhariam por toda a carreira. Para um kartista, era pesado demais. Nos carros porém, sua velocidade e talento transpareceram e ele esteve nas principais equipes brasileiras, como a Willys, a Greco Competições, a Dacon ou Jolly, vencendo o campeonato brasileiro de 1967, em dupla com Luis Pereira Bueno. Em 1970, embarca para a Europa e mesmo com todas as dificuldades enfrentadas em uma terra estranha, torna-se campeão britânico de F3, pilotando um Lotus 59. Na temporada seguinte, já na Fórmula 2, vence o GP de Ímola e atrai a atenção de Enzo Ferrari, que o convida para a sua equipe no Campeonato Mundial de Marcas. 







Moco começa também a demonstrar uma de suas características, a versatilidade. Na temporada de 1972, experimenta desde carros bisonhos como o AMS, um protótipo italiano nos 1.000 Km de Balcarce ao protótipo Gulf Mirage da célebre equipe de John Wyer  nas 6 Horas de Watkins Glen ou mesmo o Shadow-Chevrolet MK3 em três provas da CAN-AM. E claro, estreou na F1. Apesar do claudicante March 711 da Equipe Williams, ele em poucas  provas marca pontos importantes: sexto lugar em Jarama e quinto em Nivelles. 











Em 1973, correndo pela Surtees, mais uma temporada fraca. Só o talento de Pace para conseguir um quarto lugar em Nurburgring e um terceiro em Osterreichring, nas duas únicas vezes em que o carro funciona. E o ilude, pois ao invés de abandonar a equipe, permanece para a temporada de 74. Um erro do qual só se dá conta no meio do ano. Auxiliado por Bernie Ecclestone, consegue deixar a Surtees e refugia-se na Brabham. Em 1975, faz sua melhor temporada. Na Fórmula 1, vence o GP do Brasil, fazendo uma dobradinha brasileira com Emerson. Pontua mais quatro vezes e termina a temporada na sexta posição. 








No Brasil, volta para a Equipe Greco e torna-se Campeão Brasileiro mais uma vez, agora em dupla com Paulo Gomes. Também ganha a 25 Horas de Interlagos e o Torneio Internacional promovido pela Ford para lançar seu Maverick 4 cilindros. Em 76 contudo, o novo Brabham Alfa Romeo só lhe dá desgostos. Os resultados escasseiam e só pontua três vezes, sendo suas duas melhores colocações dois quartos lugares,  na França e na Alemanha. Porém, esse foi um ano de trabalho. Para a temporada de 1977, o BT45 finalmente estava competitivo e acertado e o segundo lugar no GP da Argentina, abertura da temporada, prenunciava isso. Mas Moco só participaria de mais dois GPs. Em março daquele ano, descansando no Brasil, o monomotor onde estava é colhido por uma tempestade e cai perto de Mairiporã. E o país chorou a morte de seu campeão sem título.

Henrique Mércio - Caranguejo

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Identifiquei cada uma das fotos deste post, depois relendo o texto do Caranguejo tirei a identificação pois ele escreveu com tal propriedade a carreira deste grande piloto que elas são desnecessárias.
Em algumas dessas fotos eu estava presente pois desde garoto tive a sorte e o privilégio de ver Moco pilotando.
Agradecemos algumas fotos a nossos amigos Joel Marcos Cesetti, Fernando Fagundes e Humberto Corradi.

Rui Amaral Jr   



às 08:04   Marcadores: Caranguejo, J.C.Pace, Moco

domingo, 3 de novembro de 2013

Assim...

...que abri o Face de nosso grupo da D3 me deparei com esta foto colocada pelo Luiz Iritani, são tantas fotos que lembram os amigos e justo hoje que o Tito e eu conversávamos sobre ídolos autógrafos e outros papos!

Uma única foto e na minha cabeça vieram tantas lembranças, nela Marivaldo Fernandes e Carlos Pace comemoram a vitória nos 1.000 KM de Brasilia, e logo lembrei do dia em que os dois se foram, lembrei sem tristeza. Dormia quando um casal amigo que havia convidado para passar uns dias comigo em Guarujá entrou em meu quarto e ele disse pasmo "o Pace e Marivaldo morreram", depois enquanto ele me contava fui ficando triste, não era amigo dos dois mas tinha e ainda tenho por ambos uma grande admiração.  
Marivaldo acredito que tenha visto nas pistas algumas poucas vezes mas Pace vi muito, desde aquele dia em que eu tinha uns 14/15 anos e ele com aquele VW da Dacon enfrentou com bravura as carreteras de Camilo Christófaro e Caetano Damianni numa corrida pelo sentido inverso do autódromo de Interlagos, ver aquele VW chegar no Café e descer para Junção me encheu os olhos coisa que apenas um piloto com o enorme talento dele consegue fazer.
Depois assisti ao vivo e à cores inúmeras corridas dele da Formula Ford à Formula Um em todas o mesmo espirito aguerrido daquela com o VW sempre brigando andando forte e no limite.
Muitos dizem que aquele seria o ano dele na F.Um, não sei, e pouco me interessa, o que me interessa é que cada vez que o vi pilotar foi para mim sempre um campeão pois alguns raros pilotos não precisam de títulos para assim serem chamados e Carlos Pace foi um deles!

Ao amigo Fernando Fagundes o Hiperfanauto.

Rui Amaral jr     
   

sexta-feira, 26 de julho de 2013

1975

Algumas fotos de meu amigo Marcos Sá me "obrigaram" à mostrar este dia de glória de nosso automobilismo, como já comentei aqui eu também estava lá, a lembrança nos basta!

À Carlos Pace

Obrigado Marcos, um abração

Rui

  Interlagos lotado!
Emerson chega para alinhar, na foto a McLaren M23 #2 de Jochen Mass, a Tyrrel 007 #4 de Patrick Dapailler, a Hesckeht 308B de James Hunt e a Tyrrel  #3 de Jody Scheckter.
 Carlos chega, para ocupar o 6º lugar no grid, o povo aplaude!
As fotos acima são do arquivo pessoal do Marcos.
J.P. Jarrier vai embora seguido das Brabhan de Pace e Reutmann.
Clay Regazzoni, Ferrari 312B3 quarto colocado e Emerson, McLaren M23 segundo colocado.
   Wilsinho Fittipaldi e o Fittipaldi FD02.
Na foto que recebi de minha amiga Ana e do acervo da família de Sérgio Mattos, Tite Catapani, Pace e Sérgio.
Foi indescritível!


Pole: Jean Pierre Jarrier, Shadow DN5 - 2`.29.880
Foi a primeira vez que um F.Um abaixou dos 2`30 em Interlagos.

Resultado final