A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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sábado, 11 de junho de 2016

Conta Caranguejo...

 Hill e Jimmy chegando em Enna-Pergusa para o VI Gran Premio del Mediterraneo 1967
Gran Premio di Madunina - European Trophy for Formula 2 Drivers, Round 8
L'Autodromo di Pergusa, Enna, Sicily, Italy - Hill foi 7º e Clark quebrou, ambos de Lotus 48 Cosworth FVA.

Sequência da primeira etapa do Europeu F2 em Montjuich, 68. Primeiro, Jimmy já foi atingido pela Dino 166 do Ickx e rodou. Jochen Rindt tenta escapar com sua Brabham. Saldo da batida, pneu furado e desistência de Clark. Essa batida pode ter tido desdobramentos terríveis na etapa seguinte, em Hockenheim. E se Ickx atingiu algum componente da suspensão traseira do Lotus, detalhe que poderia ter escapado à uma revisão mal feita?.

Jimmy chega no box com a suspensão quebrada. 
Em 68, Jimmy disputando e vencendo a Tasman Series com a Lotus 49T,
já com apoio da Imperial Tobacco, através da marca Gold Leaf.
O tímido namoro de Jimmy com Kate Eccles em Monza/67.

Caranguejo

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Le Mans 1966


Na leva de mais de vinte Ford GT40 inscritos para disputar as 24 Horas de Le Mans 1966, uma dupla explosiva foi inscrita pela equipe CONSTCOK RACING TEAN ninguém menos que Innes Ireland o primeiro piloto à vencer na Formula Um pilotando uma Lotus a 21 no circuito de Watkins Glen no ano de 1961 e Jochen Rindt o campeão de 1970 também com Lotus.
Em Mans largaram em 17º e a corrida deles durou apenas oito voltas com a quebra do motor.
Para variar meu amigo João Carlos Bevilcqua acertou tudo!


Innes entra no GT40

quinta-feira, 26 de maio de 2016

E quando Karl encontrou Jimmy?

Karl Jochen Rindt e James Clark Junior

É, além dos encontros nas pistas, encontraram-se uma vez, inscritos no mesmo carro, no caso um Ford Fairlane da Equipe Holman/Moody, na Rockingham 500 de 1967.
O sempre sorridente Clark e o bocudo Rindt. Isso seria possível?
Claro. Jimmy estava de férias nas Bahamas quando recebeu um telegrama de John Holman convidando-o a participar da American 500 em Rockingham e como seria sua primeira experiência  com a NASCAR, o convite incluia Jackie Stewart no compartilhamento da barata. Um gaiato não apelidou Stewart de "Smart" (esperto) à toa. Enquanto o Vesgo grasnava uma
desculpa qualquer, Holman achou outro parceiro para o Jimmy:Karl Jochen Rindt

E o dia em que Karl encontrou Jimmy...

Jimmy no Fairlane

Sim, isso foi possível quando Clark foi convidado para participar da Rockingham 500 de 1967, ao volante de um Ford Fairlane da Equipe Holman/Moody. Jimmy estava de férias nas Bahamas após vencer o GP do México/67 quando recebeu um telegrama de John Holman convidando-o para a American 500, um evento da NASCAR. Inicialmente, pensou-se que Clark poderia dividir o volante com seu compatriota Jackie Stewart, mas um gaiato não apelidou Stewart de "Smart" à toa. Enquanto Jackie grasnava uma desculpa qualquer, Holman arranjou um parceiro à altura do Terceiro Gigante: Karl Jochen Rindt.
O sorridente Jimmy e o bocudo Rindt. Daria certo?
A prova ocorreria no dia 29 de outubro e os treinos começaram numa quarta-feira. Apesar de sua bagagem em ovais e da vitória nas 500 Milhas de Indianápolis de 1965, Clark teve alguma dificuldade com o Fairlane e não evitou uma batida no muro, mas classificou-se. Sua experiência na corrida, durou 144 voltas até o motor do carro estourar, impedindo até mesmo o parceiro Rindt de experimentá-lo. 
Quem venceu? Ah, algum red-neck. Isso importa?
O versátil Jimmy afirmou ter gostado e prometeu voltar, mas havia um encontro marcado para ele em abril de 68 em Hockenheim...

Caranguejo

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Hoje quando meu amigo Caranguejo lá na gelada Bagé abrir o computador e ver este post vai esbravejar, só espero que o chimarrão quente levado por sua querida Glória o acalme!
Isto porque eu depois de  mais de duzentos ou trezentos  posts dele não esperei pelas fotos, que no e-mail não vieram e postei os textos dos dois e-mails da forma que conclui que ficaria bom...e gostei!

Um abração aos queridos amigos Glória e Caranguejo,

Rui Amaral Jr

quinta-feira, 5 de maio de 2016

PORSCHE TWIN



Muito bem, tigrada. O carro em questão é o Stein Porsche Twin, uma tentativa feita na década de sessenta de promover o encontro do célebre fabricante alemão e as tradicionalíssimas 500 Milhas de Indianápolis. Uma semana atrás, o meu amigo Luiz Carlos Dias, da boa cepa dos kartistas cariocas, me questionou sobre esse carro e ao fazer a pesquisa sobre o mesmo, achei sua história interessante, o bastante para ganhar espaço neste prestigiado Blog.


All Stein em sua criação.GettyImages

O Stein Porsche Twin, surgiu da mente criativa do ex-piloto de Midgets da Califórnia, Albert Stein. Estávamos no ano da graça de 1966 e Al Stein queria requentar uma velha idéia dos ovais, o roadster com dois motores. Stein até chegou a pensar em alguma configuração mais convencional, mas um amigo da Europa, ofertou-lhe três motores Porsche 2.0 litros, que custariam menos que um único propulsor ianque. Al visualizou seu carro explorando o baixo centro de gravidade dos motores planos, mais a vantagem adicional da tração nas quatro rodas. A bizarrice teria um motor dianteiro...e outro traseiro. Foi acrescentado um par de transmissões da Lancia, os tradicionais freios Girling e um conjunto de rodas de magnésio. Para projetar o Porsche Twin, foi chamado Joe Huffaker, que criaria um chassi para reunir essa parafernália toda. Só faltava o piloto... 
Talvez Stein, um cara das pistas, tenha pensado seriamente em conduzir o Porsche-Twin, mas ele resolveu chamar alguém do ramo, Bill Cheesbourg, que estivera ativo no oval de Indiana na década passada. Porém durante a qualificação, Cheesbourg não passou das 149 milhas por hora, além da equipe perder muito tempo realizando reparos no carro. A qualificação não veio e apesar da promessa de Al Stein, de retornar ao Brickyard em 67, suas novas negociações com a Porsche não deram certo. Sem novos apoiadores para o projeto, o carro foi desmontado e vendido por partes e por muito tempo não se falou dele.

CARANGUEJO

Oferecido ao Luiz Carlos Dias, responsável pela redescoberta do Porsche Twin.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

O MECÂNICO-MESTRE

Giulio Ramponi


GIULIO RAMPONI- nasceu em Milão, em 8 de janeiro de 1902. Seu pai morreu quando ele ainda era um menino. Sempre demonstrou aptidão para a mecânica e enquanto trabalhava para uma empresa que fabricava bombas de combustível (Pelizzola), atraiu a atenção de Giuseppe Campari, que era amigo de seu padrasto e precisava de um mecânico-acompanhante que o ajudasse na Subida de Montanha Parma-Poggio di Berceto. Assim, Giulio juntou-se à Alfa-Romeo, como aprendiz. Certa vez, durante uma prova, Campari pilotava um grande Alfa pré-guerra, quando o capô soltou-se. E Giulio viu-se tendo de segurar a peça, enquanto seu piloto continuava na prova. Ao receberem a bandeirada, Ramponi pulou do carro antes que Campari parasse e o resultado foi um tombo de cara no chão, na frente de todos. Mas para surpresa de Giulio, ele foi erguido e parabenizado pelo grande piloto Felice Nazzaro. Na Alfa, integrou a seção de testes de motores, enquanto recebia os rudimentos sobre como dirigir de Attilio Marinoni. Ao mesmo tempo, passou a trabalhar no departamento experimental, que era dirigido por Luigi Bazzi. Em 1923, o lendário projetista Vittorio Jano veio para a Alfa-Romeo e então Ramponi envolveu-se no vitorioso projeto da P2 Grand Prix de Jano. Sua experiência havia crescido enormemente, graças a seu trabalho junto a Campari, Antonio Ascari e Enzo Ferrari. Em 1924, Ascari e Ramponi pilotavam um RLTF na Targa Florio e eram os líderes, quando o motor falhou. Apesar dos esforços de ambos, foram ultrapassados pela Mercedes de Werner e a saída foi empurrar o RLTF “no muque”. Ganharam a ajuda de alguns soldados e torcedores e receberam a bandeirada na segunda colocação. Mas foram desclassificados, pois a direção de prova só dera permissão para os condutores empurrarem...

 Ramponi acompanha a Baroneza Maria Avanzo na Brescia 1931. 
Ramponi ao lado da Alfa Romeo 20/30

Sua próxima aventura foi no GP de Lyon, a bordo da Alfa P2. Ascari vencera o Circuito de Cremona, mas tivera a companhia de Luigi Bazzi. Na França, Ramponi estava de volta e outra vez, ocupavam a liderança quando a P2 teve problemas. Todas as tentativas de religar o motor fracassaram e Ascari-Ramponi tiveram de assistir Giuseppe Campari em outra Alfa P2, vencer uma corrida que já estava em suas mãos. Em 1925 foram alteradas as regras e os pilotos não podiam mais levar acompanhantes. Giulio deve ter se sentido frustrado, mas a mudança salvou sua vida. Durante o GP de Montlhery, ele estava no comando da preparação do carro de seu amigo Ascari, a salvo nos boxes, quando ocorreu o desastre que ceifou a vida do piloto italiano.

 Ramponi e Antonio Ascari, GP da Bélgica 1925.
Ramponi segura Alberto "Ciccio" Ascari enquanto seu pai Antonio recebe os aplausos ao lado de Nicola Romeo após a vitória no GP da Itália 1924.


E aqui um parêntese. Para Giulio Ramponi, nada mais errado dizer que Antonio Ascari foi surpreendido pela pista molhada aquele dia na França. Durante os treinos, Campari fora ligeiramente mais rápido que Ascari. Naquele tempo, a equipe era quem decidia quem ficaria sendo o “pole man”. Decidiam por voto. A equipe sempre privilegiava o piloto mais jovem e rápido e isso significava dizer que a primeira posição era do talentoso Antonio, o primeiro piloto da Alfa-Romeo. Mas um dos diretores da Alfa, de nome Rimini, que raramente aparecia nas pistas e não entendia nada de corridas, protestou que Campari deveria ser o pole-position, baseado em seu tempo de volta. Isso enfureceu Ascari, pois sempre houvera inveja e atrito entre ele e “El Negher”. Assim mordido, Antonio imprimiu um ritmo forte desde o início da prova e não abrandou a tocada, mesmo diante dos sinais insistentes que lhe fazia Ramponi. Outra evidência de que a chuva nada tinha a ver com o desastre é que ela nem havia começado no momento da capotagem. O jovem Giulio, de 24 anos, ficou arrasado com a morte de Ascari, a quem idolatrava e considerava “um novo Nuvolari”, que pilotava tão suave e rápido. Continuando a trabalhar no departamento de competições, Ramponi foi designado para ser o piloto de testes da nova Alfa 6C 1500. Sob às ordens de Jano, ele participou de uma Subida de Montanha, Cuneo-Maddalena em agosto de 1927. Com instruções de concluir a prova, foi o terceiro colocado.

Giuseppe "El Negher" Campari

Em 1928, voltou a atuar como mecânico de Campari, em uma nova versão da Alfa 6C 1500, a Sport Spider Zagato. Eles venceram a prova, batendo uma forte oposição de Lancias e OMs. No ano seguinte voltaram a vencer, agora com uma Alfa 6C 1750, chegando à frente de um OM por oito minutos. Em tempo, a prova durara 18 horas. Quanto à carreira do piloto Giulio Ramponi, ela começou a render frutos em 1928, na Inglaterra. O Essex Motor Club promoveu uma corrida de seis horas em Brooklands, que se tornou a grande vitória de Giulio atrás do volante. No ano seguinte, outra vez na Inglaterra, participou de um evento dividido em doze horas. Participou com o Alfa 1500 Super Sport e venceu outra vez. Desgostoso com o governo fascista que se instalava na “Bota”, Giulio sonhava com a Inglaterra e uma oportunidade de trabalhar lá. Esta concretizou-se quando o norte-americano Whitney Straight foi à Itália adquirir dois Maseratis. Ele conheceu Ramponi e o convidou para trabalhar para ele como engenheiro-chefe da nova equipe. Outro integrante da trupe era o mecânico Billy Rockell, que já trabalhara para a Bentley (e que mais tarde viria a ser um grande parceiro de Giulio). Embora a Equipe Straight tenha desfrutado de algum sucesso, Whitney encerrou suas atividades em 1934. Mas já então, Ramponi e Rockell haviam criado uma oficina em Lancaster Mews, perto do Hyde Park em Londres. Giulio conhecera algum tempo atrás, um jovem piloto inglês, um certo Richard Seaman para quem preparara um MG. Um dia, Dick Seaman perguntou se Ramponi cuidaria de seu ERA para a temporada de 1935. 

Dick Seamen, Ramponi e o Delage.

O sucesso viria quando Seaman passou a correr com o seu famoso Delage preto, cuja reformulação ficara a cargo de Giulio. Graças a esses resultados, Seaman chamou a atenção da Mercedes-Benz, quando então sua carreira deslanchou. Quando o piloto inglês morreu em Spa, 1939, Ramponi outra vez sentiu-se abalado, pois considerava Dick como um filho e sempre acreditara em seu talento. Durante a II Guerra Mundial, o anti-fascista Giulio foi aprisionado como estrangeiro indesejável em um campo de concentração na Ilha de Man, só conseguindo sua liberdade em 1944. Continuou então seu negócio com Billy Rockell, trabalhando com importação e manutenção de Alfas para a Ilha. Ramponi visitara a África do Sul com Whitney Straight antes da guerra e para lá ele se retirou, em 1973. Faleceu em dezembro de 1986.



CARANGUEJO

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Vou confessar à vocês, hoje ao ler o texto de meu amigo e parceiro na condução deste blog Caranguejo, fiquei emocionado. Minha grande vantagem sobre vocês é que leio antes, fico sabendo muito antes o que ele vai escrever e às vezes trocamos ideias, um privilégio!
São tantas as lembranças de grandes nomes do automobilismo que venero desde garoto e as lembranças de tantos grandes mecânicos que tive o privilégio de ter ao meu lado.
Então me intrometendo no post do Caranguejo e certamente com a anuência dele dedico este post aos meus amigos Chapa, Carlão, Crispim, Antonio e Herculano Ferreirinha, Edimar Della Barba, à memoria do grande Brizzi e tantos outros que nos levaram epopeias inesquecíveis e à grandes momentos que nunca esqueceremos.


Rui Amaral Jr     


terça-feira, 22 de março de 2016

F.2, Le Mans...



Alô Rui; olá, Juanh, que tal?
Juan, a largada é em Pau, efetivamente e a primeira fila tem Rindt (#2); François Mazet (#4) e Jack Brabham (#18).
Rui, equipamento da Lotus embalado para Le Mans/56. Esquadrão de Lotus 11: #36 Reg Bicknell/Peter Jopp (melhores colocados, P7); #35 Cliff Allison/Keith Hall (P26) e #32 Colin Chapman/ Herbert Mackay Fraser. Mac Fraser, o ídolo do Alysson Vilela correndo com o chefe. Não foram bem, P19.



Caranguejo

LINK

terça-feira, 8 de março de 2016

Formula 2 - 1967/68

Dois vídeos incríveis que o Walter e o Caranguejo  dividiram comigo e mostro à vocês com os comentários deles e meus...

Montjuich 1968

Olha só, Ruizão:
Achei esse link, onde aparece um lance raro. a batida de Jacky Ickx no Jimmy na prova de Barcelona F2. Um lance com desdobramentos.
Essa foi a primeira prova do Europeu em 1968. Ickx acertou Jimmy e o tirou da corrida na primeira volta.
Conta a lenda que a Lotus não fez a revisão que deveria no Lotus 48 e simplesmente o despachou para Hockenheim para Clark competir na segunda etapa.
Com a suspensão traseira comprometida, Jimmy teria largado naquele dia chuvoso para a sua última corrida...

Na área.

Caranguejo 



Albi 1967

Por falar em F2, vejam esse filmete, de 1967: Clark, Rindt, Stewart, Brabham andando de... F2!
No minuto 6'42" e no 2'38", o Jack Brabham já mostrava como seria o futuro: cockpit coberto.

Walter


Não me atrevo à comentar, os dois vídeos me emocionaram, só uma coisinha, no de Albi a presença do grande Toto Roche de boné branco o diretor de provas mais famoso da Europa dá a preleção antes da largada à todas aquelas feras! Prometo um dia escrever sobre ele!

Valeu Walter e Caranguejo!

Rui Amaral Jr




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Muller e Emerson.

 Nas fotos em que o Caranguejo pergunta quem é, o pequeno grande Herbert Muller que pilotou em quase todas categorias e diversos carros, vi em Interlagos ele pilotar com maestria a Ferrari  512M nos treinos e nos 500 KM de Interlagos 1972, tinha se tanto 1.60m e andava com um charuto cubano nas mãos quase de seu tamanho, entre tantas vitórias venceu por duas vezes a Targa Florio em 1966 pilotando um Porsche 906 Carrera 6 em dupla com Willy Mairesse e na última edição da mítica corrida pilotando um Porsche Carrera RSR em dupla com Gijs van Lennep. Morreu pilotando um Porsche 908 Turbo no ano de 1981 em Nurburgring. 


Um bota!

Rui Amaral Jr 



 Vencendo a Targa Florio 1973
500 KM de Interlagos 1972
1974 Muller com seu Porsche 917/10 tendo ao seu lado Emerson Fittipaldi.
Emerson e o 917/10.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

As respostas ao Caranguejo...






Hélio Canin Jr.  28 de janeiro de 2016 17:50

Eles tem em comum, um dos carros mais versáteis e longevos carros da história da F-1.
Em 2014, fiz um breve levantamento sobre o 49.
Foram 12 vitórias (seis do modelo original, cinco do 49B e uma vitória do 49C).
19 poles position (sendo dez do 49 e nove do 49B).
14 voltas mais rápidas (sendo sete do 49, seis do 49B e uma do 49C).
Como comparativo, o mais longevo da F-1 moderna, foi o 72 que conquistou 20 vitórias, 17 poles e 9 voltas mais rápidas. 

Claro que se Jim Clark e Jochen Rindt houvessem continuado disputando Grand Prix os números de ambos, 49 e 72, seriam bem mais 'elásticos'.

Um grande abraço a todos!


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Claudinho   28 de janeiro de 2016 21:51

Todos eles foram campeões com Lotus.

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Barba  29 de janeiro de 2016 08:16

Rui,

A lendária Lotus 49, estreou na Holanda em 67, trazendo os não menos lendários Ford Cosworth para dominar a F1 por 7 anos seguidos e mais uns 5 ou 6 depois.Vitória do Clark a estréia. Aliás que bela atravessada, a dele.

Abraço,

Barba

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Jean Paul Bés 

Todos campeões com Lotus

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Todos pilotaram a célebre Lotus 49, em suas diferentes configurações,
o que torna a 49 o verdadeiro "Carro dos Campeões".

Caranguejo


sábado, 23 de janeiro de 2016

Historinha...

 Fiamma e Luigino
Collins
Hawthorn

Foi Fiamma Breschi, então namorada de Luigi Musso quem revelou a todos o problema com a jogatina, que Musso enfrentava por ocasião de sua morte e a ansiedade que ele tinha de vencer corridas, especialmente a prova de Reims, que tinha uma dotação maior que as outras. 
Collins e Hawthorn tinham uma inédita (e estranha) parceria em que juntavam seus ganhos nas pistas e os dividiam igualmente. Isso prejudicava Luigino.
Se um deles corresse por exemplo, em dupla com Musso, e o outro estivesse na frente, o italiano não teria qualquer chance de vencer, pois seu parceiro nada faria para ajudá-lo: interessava-o que o compatriota ganhasse, pois dividiriam os prêmios.
E então veio o GP de Reims/58, em que Hawthorn venceu e Musso morreu. Para Fiamma, latina, passional, voluptuosa, foi um choque.

Largada em Reims, Hawthorn, Musso e Harry Schell.

Musso em Mônaco 1958 com a Ferrari Dino 246, segundo lugar.
Argentina 1956...na única vitória de Musso ele dividiu a pilotagem com  Fangio cujo carro havia quebrado. Fangio recebe a bandeirada na D50. 


Ela chegou mesmo a tentar se jogar por uma janela ao saber da morte do amado, sendo impedida por Andrea Barruet e pela esposa de Maurice Trintignant.
Para completar, quando retornou ao hotel onde todos ficavam hospedados, ela viu com horror, Hawthorn e Collins, divertindo-se com uma improvisada partida de futebol com uma lata de cerveja, na frente do estabelecimento.
Segunda a florentina, ela os odiou desde então, até que em cinco meses, Mike e Peter também morreram. Para Fiamma, foi libertador: "Eu não poderia continuar odiando-os para sempre".
Devemos no entanto, tirar a "paixão" deste relato.
Embora prejudicado pelo acordo dos ingleses, Musso não os tinha na conta de seus inimigos pessoais, tanto que às vésperas do GP de Reims, ele procurou Peter Collins e contou-lhe sobre suas dívidas e problemas. Collins consultou Mike Hawthorn, seu "sócio", sobre como poderiam ajudar Luigi Musso. Hawthorn disse "não".

Fiamma belissíma e uma Dino 246 GT (o "belíssima" é por minha conta- Rui) 

Antes de ser um gesto mesquinho, a recusa tinha um motivo. Hawthorn iria precisar de cada centavo daquele prêmio, para destiná-lo à Miss Delaunay, mãe de seu filho, Arnaud Michael Delaunay. Quanto ao tal jogo de futebol, Mike simplesmente chutou a lata em direção de Peter, que a chutou de volta.

Como vê, sem a paixão de Florença a história tem outro tom.

Caranguejo

REIMS 1958


Notem que após a bandeirada Musso pula bem e depois fica um pouco para trás como se tivesse errado uma marcha! 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Conta Caranguejo...

...vocês podem estranhar o titulo "Conta" que usamos geralmente para os amigos especiais que  sempre nos honram com seus textos, mas ele vem de uma troca de e-mais e conversa com meu parceiro...conversamos muito sobre tudo, coisas de família. Agora sobre alguns pilotos ele é radical, como eu por Tazio, Fangio, Jimmy e alguns outros de quem somos fãs ou alguns que ele "apenas conta a verdade"rs...abaixo um pedaço de seu e-mail em que eu obviamente cortei algumas frases!

Baita abraço Caranguejo e amigos.

Rui Amaral   Jr

Mike Hawthorn Campeão do Mundo de Formula Um 1958.

"Em 56, ele tinha de ficar quieto um tempo, qual guri que é pego fazendo molecagem (isso depois de haver contribuído para a tragédia em Le Mans), então andou com Maseratis (na foto), BRMs e Vanwalls.
O carro #54 é a Ferrari verde, a "Tinhosa", sobre a qual falamos tanto tempo atrás. Veja, Hawthorn também andou com ela.
E ainda uma foto com S.Moss, o homem a quem Mike deve seu título de 58.

Na área.

Caranguejo"


 HAWTHORN E SEU BRM P25 EM SILVERSTONE 1956 
 HAWTHORN E SEU LEAL AMIGO S.MOSS 
HAWTHORN EM SILVERSTONE 1956
HAWTHORN COM A FERRARI 'TINHOSA'. DE PÉ AO LADO DO CARRO,  T. VANDERVELL (TURNBERRY, 1953)


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Formula 2 - Década de 1970


Giovanni Salvati - March 712M FVA  

Nas fotos de meu amigo Rogério da Luz a bela Formula dois e Giovanni Salvati em Interlagos...amanhã escrevo sobre a categoria.




sábado, 12 de dezembro de 2015

Botas...

A semana que entra tenho uma novidade para vocês, meu amigo Walter me sugeriu que fizéssemos algumas perguntas ao Ricardo Achcar sobre vários tema ligados ao automobilismo, pois bem ele as fez e o Ricardo com toda gentileza que é uma marca registrada de sua personalidade as respondeu ou começou à responder já que o Walter enviou um longo "formulário"...e   já que estamos falando de amigos e botas mostro hoje para vocês algumas fotos de Jimmy Clark que meu amigo e parceiros de milhares de posts Caranguejo enviou a semana que passou.
Assim como é difícil para muitos saberem hoje toda importância do Ricardo para o nosso automobilismo é difícil também calcular o que foi a impressionante carreira do Escocês, a quem a cada dia que passa reverenciamos. 

Abraços à todos,

Rui Amaral Jr

 O criador de ovelhas...

As fotos abaixo são do GP da Grã Bretanha de 1965 vencido por Clark com sua Lotus 25, no ano de seu segundo campeonato mundial quando venceu seis das dez corridas da temporada!
 Com Colin Chapaman
 Com seu companheiro de equipe Mike Spence quarto colocado...
 No podium...
 No caminhão saudando o público após a vitória, agachado o mecânico Dick Scammel ...
 A fabulosa Lotus 25... 
        Jimmy...