A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
Mostrando postagens com marcador Bagé. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bagé. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

RICARDO MERCEDE



Já há algum tempo, fuxicando nas redes sociais que o assunto é nebuloso, nos deparamos com a carreira de um piloto das antigas, Ricardo Mercede, que costumava participar de provas em outras plagas com seu Ford V8. Pois ocorre que o pioneiro, na década de 50, saiu de sua zona de conforto e veio acelerar aqui, no extremo sul, na cidade de Bagé.
Mas quando isso teria acontecido?



Pesquisa daqui, remexe dali, envolve-se na conversa o velho sócio, Rui Amaral Jr., amigo de escola do Mike Mercede, herdeiro e continuador do Ricardo. O Rui já havia me informado dessa aventura do piloto e encontramos então, um link onde o Mike Mercede relata ao jornalista Luiz Alberto Pandini sobre a carreira de seu  pai. Entre outras revelações, disse ele que Ricardo Mercede teria participado das Mil Milhas de 1959 em dupla com o gaúcho Italo Bertão, mais tarde campeão dessa prova  (1961, correndo com o célebre Orlando Menegaz na Carretera "Caninana"). Segundo Mike, a dupla SP/RS não foi muito bem nas Mil Milhas  e depois então, Ricardo Mercede teria vindo ao sul, participar das 200 Milhas de Bagé. O problema é que não tivemos 200 Milhas em 1959, ao menos não se achou o registro e sim, em 1962. Dessa feita, a corrida disputada na pista local, na localidade denominada Balança, foi vencida pelo piloto Eri Vernieri, com Ford. Como destaque, a presença do polêmico Roberto Gallucci, o sexto colocado. E para confundir ainda mais, uma das fotos que se encontrou dizia: "Ricardo Mercede em Bagé, 1955". Chegamos à conclusão que o cara para resolver a parada não era outro senão o próprio Mike Mercede. Apesar dele não ter contato com o Rui, pedimos que Mike fique interessado e nos esclareça esse mistério do tempo das Carreteras. Diz aí, Mike. Seu pai correu no Rio Grande do Sul em 1955, 1959 ou 1962?

Caranguejo

----------------------------------------------------------------------------

 É Caranguejo, o Mike sumiu, mas olhando nos arquivos que ele me enviou tempos atrás, encontrei esta foto do pai dele em Bagé. A data, segundo está marcado é de 1960, mais um mistério?


Mike-Stock Car 1982.
Ao amigo Mike, onde estiver, meu forte abraço. 

Rui Amaral Jr   



terça-feira, 29 de junho de 2010

OS GAÚCHOS



O automobilismo Gaúcho sempre foi forte e muito antes da inauguração de Tarumã já se fazia presente com grandes nomes em todas corridas de vulto pelo Brasil. Prova disso são as vitórias deles nas Mil Milhas Brasileiras em Interlagos nos anos 50 com grandes pilotos como Catharino Andreatta, Orlando Menegaz, Breno Fornari, Aristides Bertuol, Italo Bertão.
O que sempre me admirou nesses pilotos era que traziam os nomes de suas cidades pintados no carro, como uma bandeira, Passo Fundo, Bagé, Encantado, Lageado, Erechim e por aí vai. Sei que na época havia uma certa rivalidade entre eles, e este é um assunto para pesquisar e escrever sobre um dia.



José Otero #26 na largada em Encantado.

Pois é, meu amigo Caranguejo -Henrique Mércio - é de Bagé e quando viu a foto do piloto  José Otero na largada do 1º Circuito do Alto Taquari RGS na cidade de Encantado largando com sua carretera #26 atrás de outra carretera #4 logo me enviou um e-mail contando que o piloto era Bajeense e algumas lembranças de sua carreira.

Infelizmente temos pouco material sobre o José Otero, sabemos que participou da 1ª Mil Milhas Brasileiras, portanto se alguém souber mais e quiser nos dar os detalhes mostraremos com toda certeza a carreira dele.



José Otero largando na prova Porto Alegre-Bagé.
Circuito da Zona Sul, interessante prova que largava em Guaiba, região metropolitana de Porto alegre e seguia para Bagé, passando por cidades como Caçapava do Sul e Lavras. Depois, retornava à Guaiba, mas pela estrada de Pelotas, passando por Camaquã.
Na foto de Francisco Landi, que participou dessa prova em 1950 e foi o segundo colocado na primeira etapa com seu Nash.


A meu amigo Bajeense Caranguejo e todos pilotos Gauchos que levaram o nome de suas cidades e estado com muita garra a todos os lugares onde havia uma competição automobilistica.