A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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terça-feira, 2 de agosto de 2022

Em busca de um piloto...

Não é de hoje que o Rui me pede pra escrever aqui, e por diversos motivos acaba ficando pra depois, e essa minha "dívida" com o ALICATÃO-MESTRE só aumenta!
Decidi unir o útil ao agradável para essa postagem: descobrir quem é o piloto do Opala 17 da foto abaixo e contar que uma infinidade de carros de São Paulo acabaram nas pistas de terra aqui em Santa Catarina, e quando digo "acabaram" é nos dois sentidos que a palavra traz!
Era muito comum pilotos daqui partirem rumo a São Paulo para buscar carros com os quais pudessem disputar o Campeonato Catarinense de Automobilismo, inclusive o que considero o mais importante de todos (em termos históricos), o Oggi que foi do Emerson Fittipaldi (neste link tem a história).
O Opala 17 em Interlagos, em 1989...
... e depois em São Carlos (SC), em 1990, já tendo como piloto o Henrique João Damo, o "Grilo", de Frederico Westphalen (RS).
Aqui em outro ângulo, tendo ao fundo o Gol 29 do lageano Mário Lüersen Filho, que venceu na geral as "200 Milhas do Oeste", e o Gol 6 do chapecoense Alessandro Gonsales.

Quem puder ajudar a identificar a quem pertencia o 17, fico agradecido!
 
Fotos: Acervo Alex "Xerife" Fernandes 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

AUTOMOBILISMO NA TERRA - SANTA CATARINA

Grande Rui,não tenho muito o que contar deste tempo em que acompanhei por três ou quatro temporadas seguidas o Campeonato Catarinense de Velocidade na Terra pois era um guri e apenas vivia aquilo tudo na agitação dos boxes e dos dias que antecediam as provas dentro das oficinas.Nós participávamos da categoria Turismo 5000 que logo depois da saída dos Dojões e dos Mavericks se transformou na Opala Stock Car,nossas pistas medem entre 2500 e 3000 metros então se usa até hoje como receita mais tradicional nos Opalas, caixa de dojão e diferencial de maverick 4,6 ou 8 cilindros conforme a pista e seu traçado(algumas tem subidas e descidas de tirar o fôlego parecida com a sacarrolha lá nos EUA). A partir de 1984 ou 5 começaram a trazer carros da stock de asfalto e modificavam caixa e diferencial(meus primos Vilmar e Vitalino Gargioni compraram um carro aí em São Paulo do Sr Camilo Cristófaro e começaram a correr o carro era lindo) os motores tinham um regulamento até um pouco liberado no começo se usavam três carburadores,comando importado e assim os carros voavam e tudo isso aliado a pouca segurança, cintos costurados em casa etc. Mas depois de um tempo criou-se um regulamento p/ conter os custos e equilibrar a categoria,mas mesmo assim os carros continuaram "voando" com motores que até hoje beiram os 300cvs e usando pneus radias de rua,pense essa força toda com uma relação encurtada como era difícil segurar estas "barcas" até mesmo nas retas(algumas secavam as cubas das DFVS dos Opalões por isso qdo alinhavam entre 18 e 22 carros o autódromo literalmente tremia, o público em algumas pistas chegava e chega ainda hoje(apesar da má administração da FAUESC) aos 10mil pagantes, incrível. Tivemos pilotos como Sávio Murilo Azevedo que se aventuraram na Stock de asfalto e andavam bem,mas a emoção estava em andar aqui de lado lambendo os barrancos de um lado e de outro.





 Estou te mandando uma foto do começo da década de 80 é uma largada da categoria 5000 na inauguração do autódromo Rio Represo(ele existe até hoje) vc pode ver que tem opala maverick e dojão às vezes se corria com chuva e tudo, era doido o negócio. Obs: Este opala que está largando na ponta foi comprado pelo meu pai depois de ficar parado por muito tempo,ele participou da I YNDI TERRA do BRASIL que foi uma corrida de duas horas de duração, o ALICATÃO Francis tem muito material como vídeos e fotos de tudo isso é muito legal,valeu e um abraço deste fã!!! Fabiani Gargioni.



Venho querendo mostrar o automobilismo na terra que é uma grande força em Sta Catarina já faz algum tempo. Conheci melhor a força desse pessoal lendo meu amigo Francis Henrique Trennepohl  e lá em seu blog conheci e fiquei amigo do Fabiani. Agora ele me envia esse texto e tenho certeza que vamos escrever e mostrar muito mais desse pessoal que faz esse fantástico automobilismo. Obrigado Fabiani e Francis, um abração. Rui

Fabiani e seu 147 - Turismo Clássico.

Francis e seu VW - Turismo Clássico.