A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Moco e a Surtees TS16...

Moco e Big John...
Moco e o TS16 em Jarama...

1974...Moco depois de uma temporada em 1972 com Frank Willians que na época ainda não fabricava seus carros vai em 73 para a equipe de John Surtees onde depois de muita batalha consegue com o Surtees TS14A  na Áustria seu primeiro podium ao chegar em terceiro.
Em 1974 com o Surtees TS16 nesta configuração da foto e com o patrocínio da Bang & Olufsen faz quatro corridas como veremos abaixo nos comentários. Na nona corrida da temporada deixa a Surtees e corre com um Brabham da Hexagon para logo à seguir fazer o resto da temporada para a equipe Brabham...
À seguir os comentários dos amigos...

"Flavio Mello
Acho que 74 - Kyalami .

Ricardo Cunha
Rui: Estive olhando fotos dos cinco GPs que Pace disputou pela Surtees com esse patrocínio em 1974 ( Africa do Sul, Espanha, Bélgica, Mônaco e Suécia ) e achei essa foto abaixo, de Jacky Ickx, com uma Lotus 76, no GP da Espanha. O fundo da foto não é bem parecido com o da foto do Pace?

Flavio Mello 
Bom.....Em Kyalami e Jarama o carro tinha o patrocínio da Heuer na lateral , acima do Beolab . Então eu chuto Anderstorp - Suécia .

Ricardo Cunha 
Ele correu nos cinco GPs com o número #18.

Flavio Mello 
Bom.....Em Kyalami e Jarama o carro tinha o patrocínio da Heuer na lateral , acima do Beolab . Então eu chuto Anderstorp – Suécia

Roberto Moreira
Começo da temporada de 1974, antes do Moco mudar para a Brabham. Não sei qual o GP.

Walter
Deve ser Jarama / Espanha, em 1974; acho que o Moco não era fã do Surtees, tanto que abandonou a equipe no começo da temporada.
Creio que essa tenha sido a última corrida do Moco na Surtees.
O Surtees B&O passou para o Jochen Mass.

Anônimo
Jarama 1974"

Obrigado à todos, um abraço

Rui Amaral Jr 



Ickx em Jarama na foto comentada por Ricardo Cunha.
Essa não podia deixar de repetir...Chico ao lado da Brabham do amigo...

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Moco...


Hoje meu amigo Mauro postou no Face esta foto de Carlos Pace pilotando a Surtees, confesso que não lembrava dela nesta cor, lembrava muito bem quando a dinamarquesa Bang & Olufsen produtora dos excelentes equipamentos de som começou à patrocinar a equipe.
Sempre fui fã incondicional de Moco e Surtees, o brasileiro campeão sem titulo e o inglês campeão nas duas e quatro rodas, a carreira do brasileiro e a equipe do inglês mereciam muito mais!   
Apenas o Mauro não colocou o local e data desta prova, mais tarde vou pesquisar , será que alguém saberia?

Abraços

Rui Amaral Jr 

sexta-feira, 22 de abril de 2016

O MECÂNICO-MESTRE

Giulio Ramponi


GIULIO RAMPONI- nasceu em Milão, em 8 de janeiro de 1902. Seu pai morreu quando ele ainda era um menino. Sempre demonstrou aptidão para a mecânica e enquanto trabalhava para uma empresa que fabricava bombas de combustível (Pelizzola), atraiu a atenção de Giuseppe Campari, que era amigo de seu padrasto e precisava de um mecânico-acompanhante que o ajudasse na Subida de Montanha Parma-Poggio di Berceto. Assim, Giulio juntou-se à Alfa-Romeo, como aprendiz. Certa vez, durante uma prova, Campari pilotava um grande Alfa pré-guerra, quando o capô soltou-se. E Giulio viu-se tendo de segurar a peça, enquanto seu piloto continuava na prova. Ao receberem a bandeirada, Ramponi pulou do carro antes que Campari parasse e o resultado foi um tombo de cara no chão, na frente de todos. Mas para surpresa de Giulio, ele foi erguido e parabenizado pelo grande piloto Felice Nazzaro. Na Alfa, integrou a seção de testes de motores, enquanto recebia os rudimentos sobre como dirigir de Attilio Marinoni. Ao mesmo tempo, passou a trabalhar no departamento experimental, que era dirigido por Luigi Bazzi. Em 1923, o lendário projetista Vittorio Jano veio para a Alfa-Romeo e então Ramponi envolveu-se no vitorioso projeto da P2 Grand Prix de Jano. Sua experiência havia crescido enormemente, graças a seu trabalho junto a Campari, Antonio Ascari e Enzo Ferrari. Em 1924, Ascari e Ramponi pilotavam um RLTF na Targa Florio e eram os líderes, quando o motor falhou. Apesar dos esforços de ambos, foram ultrapassados pela Mercedes de Werner e a saída foi empurrar o RLTF “no muque”. Ganharam a ajuda de alguns soldados e torcedores e receberam a bandeirada na segunda colocação. Mas foram desclassificados, pois a direção de prova só dera permissão para os condutores empurrarem...

 Ramponi acompanha a Baroneza Maria Avanzo na Brescia 1931. 
Ramponi ao lado da Alfa Romeo 20/30

Sua próxima aventura foi no GP de Lyon, a bordo da Alfa P2. Ascari vencera o Circuito de Cremona, mas tivera a companhia de Luigi Bazzi. Na França, Ramponi estava de volta e outra vez, ocupavam a liderança quando a P2 teve problemas. Todas as tentativas de religar o motor fracassaram e Ascari-Ramponi tiveram de assistir Giuseppe Campari em outra Alfa P2, vencer uma corrida que já estava em suas mãos. Em 1925 foram alteradas as regras e os pilotos não podiam mais levar acompanhantes. Giulio deve ter se sentido frustrado, mas a mudança salvou sua vida. Durante o GP de Montlhery, ele estava no comando da preparação do carro de seu amigo Ascari, a salvo nos boxes, quando ocorreu o desastre que ceifou a vida do piloto italiano.

 Ramponi e Antonio Ascari, GP da Bélgica 1925.
Ramponi segura Alberto "Ciccio" Ascari enquanto seu pai Antonio recebe os aplausos ao lado de Nicola Romeo após a vitória no GP da Itália 1924.


E aqui um parêntese. Para Giulio Ramponi, nada mais errado dizer que Antonio Ascari foi surpreendido pela pista molhada aquele dia na França. Durante os treinos, Campari fora ligeiramente mais rápido que Ascari. Naquele tempo, a equipe era quem decidia quem ficaria sendo o “pole man”. Decidiam por voto. A equipe sempre privilegiava o piloto mais jovem e rápido e isso significava dizer que a primeira posição era do talentoso Antonio, o primeiro piloto da Alfa-Romeo. Mas um dos diretores da Alfa, de nome Rimini, que raramente aparecia nas pistas e não entendia nada de corridas, protestou que Campari deveria ser o pole-position, baseado em seu tempo de volta. Isso enfureceu Ascari, pois sempre houvera inveja e atrito entre ele e “El Negher”. Assim mordido, Antonio imprimiu um ritmo forte desde o início da prova e não abrandou a tocada, mesmo diante dos sinais insistentes que lhe fazia Ramponi. Outra evidência de que a chuva nada tinha a ver com o desastre é que ela nem havia começado no momento da capotagem. O jovem Giulio, de 24 anos, ficou arrasado com a morte de Ascari, a quem idolatrava e considerava “um novo Nuvolari”, que pilotava tão suave e rápido. Continuando a trabalhar no departamento de competições, Ramponi foi designado para ser o piloto de testes da nova Alfa 6C 1500. Sob às ordens de Jano, ele participou de uma Subida de Montanha, Cuneo-Maddalena em agosto de 1927. Com instruções de concluir a prova, foi o terceiro colocado.

Giuseppe "El Negher" Campari

Em 1928, voltou a atuar como mecânico de Campari, em uma nova versão da Alfa 6C 1500, a Sport Spider Zagato. Eles venceram a prova, batendo uma forte oposição de Lancias e OMs. No ano seguinte voltaram a vencer, agora com uma Alfa 6C 1750, chegando à frente de um OM por oito minutos. Em tempo, a prova durara 18 horas. Quanto à carreira do piloto Giulio Ramponi, ela começou a render frutos em 1928, na Inglaterra. O Essex Motor Club promoveu uma corrida de seis horas em Brooklands, que se tornou a grande vitória de Giulio atrás do volante. No ano seguinte, outra vez na Inglaterra, participou de um evento dividido em doze horas. Participou com o Alfa 1500 Super Sport e venceu outra vez. Desgostoso com o governo fascista que se instalava na “Bota”, Giulio sonhava com a Inglaterra e uma oportunidade de trabalhar lá. Esta concretizou-se quando o norte-americano Whitney Straight foi à Itália adquirir dois Maseratis. Ele conheceu Ramponi e o convidou para trabalhar para ele como engenheiro-chefe da nova equipe. Outro integrante da trupe era o mecânico Billy Rockell, que já trabalhara para a Bentley (e que mais tarde viria a ser um grande parceiro de Giulio). Embora a Equipe Straight tenha desfrutado de algum sucesso, Whitney encerrou suas atividades em 1934. Mas já então, Ramponi e Rockell haviam criado uma oficina em Lancaster Mews, perto do Hyde Park em Londres. Giulio conhecera algum tempo atrás, um jovem piloto inglês, um certo Richard Seaman para quem preparara um MG. Um dia, Dick Seaman perguntou se Ramponi cuidaria de seu ERA para a temporada de 1935. 

Dick Seamen, Ramponi e o Delage.

O sucesso viria quando Seaman passou a correr com o seu famoso Delage preto, cuja reformulação ficara a cargo de Giulio. Graças a esses resultados, Seaman chamou a atenção da Mercedes-Benz, quando então sua carreira deslanchou. Quando o piloto inglês morreu em Spa, 1939, Ramponi outra vez sentiu-se abalado, pois considerava Dick como um filho e sempre acreditara em seu talento. Durante a II Guerra Mundial, o anti-fascista Giulio foi aprisionado como estrangeiro indesejável em um campo de concentração na Ilha de Man, só conseguindo sua liberdade em 1944. Continuou então seu negócio com Billy Rockell, trabalhando com importação e manutenção de Alfas para a Ilha. Ramponi visitara a África do Sul com Whitney Straight antes da guerra e para lá ele se retirou, em 1973. Faleceu em dezembro de 1986.



CARANGUEJO

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Vou confessar à vocês, hoje ao ler o texto de meu amigo e parceiro na condução deste blog Caranguejo, fiquei emocionado. Minha grande vantagem sobre vocês é que leio antes, fico sabendo muito antes o que ele vai escrever e às vezes trocamos ideias, um privilégio!
São tantas as lembranças de grandes nomes do automobilismo que venero desde garoto e as lembranças de tantos grandes mecânicos que tive o privilégio de ter ao meu lado.
Então me intrometendo no post do Caranguejo e certamente com a anuência dele dedico este post aos meus amigos Chapa, Carlão, Crispim, Antonio e Herculano Ferreirinha, Edimar Della Barba, à memoria do grande Brizzi e tantos outros que nos levaram epopeias inesquecíveis e à grandes momentos que nunca esqueceremos.


Rui Amaral Jr     


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Chaparral 1

Uma duvida, o Eduardo Achyles de Miranda mostrou esta foto no Face dizendo ser o Chaparral 1, logo retruquei dizendo parecer uma Maserati Birdcage Mod 60, em  seguida ele mostrou o carro com o motor V8 do  Chevrolet Corvete. Tirando a parte traseira a semelhança com o carro da Maserati é impressionante, escrevi sobre a saga de Jim Hall e Harp Charp  e os grandes carros feitos por eles e confesso nada encontrei antes e agora sobre este número um, apenas que o carro foi feito à partir de um Scarab. 
Então peço a ajuda de vocês...quem sabe algo sobre o Chaparral 1?

Rui Amaral Jr  





BIRDCAGE 
 Dan Gurney que correu com Stirling Moss leva a Birdcage à vitória nos 1.000 KM de Nurburgring 1960.
 Stirling Moss leva a Birdcage à vitória e Rouen 1960.
Briggs Cunnnigam/Bill Kimberley em Le Mans. 


link

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Novatos 1971...

Nem parece que 45 anos se passaram...nas pistas batalhamos por posições aguerridamente, sempre com respeito e hoje com a Graça de Deus continuamos amigos...




Não corri a prova "Uma Hora de Calouros" pois não tinha um carro da D3, mas nas pistas meus amigo João Carlos Bevilacqua, Jacob Kounrouzan, Edo Lemos, Guaraná e tantos outros fizeram nosso espetáculo na preliminar dos 500 KM de Interlagos vencido pelo saudoso amigo Luiz Pereira Bueno, secundado pelo amigo sempre presente Chico Lameirão com Sidney Cardoso no Ford GT40 em terceiro.


Ricardo Bifulco, Guaraná, João e eu dois anos atrás.
Com Chico Lameirão, Fernando Lapagesse, Regina Calderoni e Jacob em Interlagos.
Joca, Fernando Lapagesse entregando um troféu ao Edo sob o olhar de Leon Lorena.

Ao receber o recorte de jornal do João dias atrás pensei em escrever sobre a corrida, mas postando as fotos fui pensando nos amigos, nas situações, lembrando tantas coisas boas que acabei me perdendo nestas belas recordações...

Aos amigos com carinho,

Rui Amaral Jr 


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Paulão, Miltão, Bird, Celso, Camilo...

...hoje pela manhã me deparo em meu perfil do Face com o recorte de jornal mostrando a corrida de Piracicaba enviado por meu amigo Paulo Delavigne, logo lembrei da foto que o Bird Clemente me enviou do Celso pilotando o Porsche 550 RS, ainda na reportagem o Camilo Christófaro pilota um carro patrocinado pela Bongotti empresa de radiadores do pai e irmãos de meu amigo Milton Bonani.
Então é assim que vamos escrevendo as historias que mostramos aqui, contando com os amigos e resgatando um pouco de nosso automobilismo de todos os tempos!
Ao Paulão, Miltão e Bird meu forte abraço e o obrigado pela amizade e carinho.
Ao Celso, Camilão e todos pilotos citados no jornal, heróis de minha juventude, alguns que tive a  imensa honra de conhecer, outros que tenho o privilegio da amizade!




Rui Amaral Jr

     
 Celso e o 550 RS em Piracicaba.
Paulão
Miltão
A Lenda... 
Camilo vê seu companheiro  Eduardo Celidonio receber a bandeirada da vitória nas Mil Milhas Brasileiras de 1966. 



sábado, 9 de abril de 2016

Autódromo de Brasília....

Não vamos deixar mais um autódromo fechar por desmando dos administradores e de políticos de plantão, muito menos deixar que  administradores incompetentes e com interesses inconfessáveis como acontece hoje em Interlagos - Autódromo José Carlos Pace - cerceiem nosso direito de usa-los, abaixo o link para o blog de meu amigo Jovino e a luta dos brasilienses por seu autódromo!

Rui Amaral Jr

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Old Stock e Campeonato Paulista.

Vamos lá meus amigos, vale à pena ver grandes corridas, nosso automobilismo precisa ser prestigiado!



3ª Etapa do Campeonato Paulista de Velocidade