A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Esclarecendo...ou tentando!

Interlagos, largando na terceira fila ao lado de Adolfo Cilento e Duran.

"Olá amigos,
Rui tenho perguntas a lhe fazer em relação aos Fuscas D3 que você pilotou: na foto do #8 que ilustra a página superior do blog, observando mais atentamente se vê, internamente, que foi removida parte da parede corta fogo , aparecendo a "churrasqueira" entrada de ar. Por que foi feita aquela remoção? Nesta última foto que você postou do #14 ao lado do Cilento a suspensão traseira que você está usando era a mista com os componentes da Variant II? Faço esta pergunta porque aparece na traseira, sob o carro, uma "protuberância". Me parece que o Arturo ou o Amadeu Campos usaram algo assim. Agora, aproveitando o post com a foto do painel elaborado pelo Chico Lameirão, gostaria de comentar a respeito do Fernando Moser, Fusca D3 #80 que por muitos anos foi carne de pescoço para a turma da categoria. O Fernando seguidamente estampava em seu carro a inscrição "Chalé da Praça XV" ou "Restaurante Da.Maria" que eram empreendimentos de gastronomia de seu pai. Fernando tinha, ao lado do restaurante, uma fábrica de...carimbos. Certa ocasião, na oficina de seu preparador, Ovídio Pellegrini, em Porto Alegre, pude observar mais detalhadamente o carro. O painel absolutamente espartano, relóginhos minúsculos de 50mm, carro feito e refeito muuuitas vezes....mas vinha tempo. Característica do Fernando Moser na pilotagem, entre outras, era a de apoiar o antebraço na porta, nas curvas fechadas à direita, como por exemplo, a carva do Tala Larga, em Tarumã. Saía daqui de Porto Alegre para fazer a pole em....Jacarépaguá...O Fernando se foi cedo, aos 38 anos. É isso, um abraço.
Luiz Borgmann"


 A suspensão traseira como manda o regulamento é por barra de torção e amortecedores, o ressalto que aparece na primeira foto é a peça que regula a barra estabilizadora, dentro do carro o respiro do tanque de óleo que tanto neste carro como no #8 eu usava de 12 litros.


No carro do Jr Lara assim como nos meus a parede corta fogo era invertida e reforçada e nela eram fixadas bomba de combustível, filtro e tanque de óleo que neste caso é menor, bobina e outras peças. Neste carro Jr testou como na foto entradas de ar que substituíam a ventoinha, não deu muito certo pois apesar de ganhar quase 5hp a ventoinha e as latas dos cilindros são parte importante na ventilação.
 Motor do Mogames.

A Brasilia feita por Dimas de Mello Pimenta depois comprada Luiz Antonio Bruno tinha a frente da Variant II com suspensão McPherson, como o regulamento não permitia a mudança do sistema original de barras de torção foi considerada fora.
 O belo carro do Jr tinha a suspensão traseira com os semi eixos da Variant II como o sistema da suspensão por barras de torção foi mantido estava dentro do regulamento.

Na bandeirada de Amadeu Girão Turito vencendo no Rio, uma belíssima foto de um autódromo que nos foi roubado! 
A foto é grande mas os relógios de pressão e temperatura são os pequenos da Smiths e assim que der tiro uma foto do conta-giros que é menor que um velocímetro original do VW.
Apenas conheci Fernando "Gordo" Moser, certa vez em Interlagos ele veio me acompanhando desde a entrada da curva do Sargento e na tomada da Junção me passou feito um foguete, grande piloto, dele Turito e Jr guardam boas lembranças como no dia em que Jr deu uma panca no Tarumã e ele passou a noite ajudando à colocar o carro em ordem para corrida no dia seguinte, foi cedo mas deixou boas lembranças! 






6 comentários:

  1. A trabalheira era grande no preparo dos carros né ........ rsrsrsrs

    ResponderExcluir
  2. Rui, grato pela aula de mecânica, mas afinal quem chegou primeiro na Curva 1? Tu, o Adolfo ou o Duran?
    Caranguejo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fui eu Caranguejo, depois vim brigando com o Adolfo até rodar no álcool saído do tanque de um alicatão na Junção, estávamos em 5º e 6º!

      Excluir
  3. Olá amigos,
    Rui são belas as fotos da saudosa época dos Fuscas D3. Um dos maiores inimigos do motor "ar" sempre foi o calor, ainda mais quando os motores eram superdesenvolvidos como no caso.Na foto do motor do Mogames, e em outros D3 também era assim, a falta de chapas inferiores para bloqueio da aspiração do calor dos escapes para a turbina, o que significa dizer que o ar aspirado e empurrado para as aletas era um ar aquecido, enclausurado no compartimento do motor. Lógico que as chapas defletoras só iriam complicar os procedimentos de instalação do motor, remoção, etc bem como atrapalhar nos procedimentos de paradas de box. Alguns utilizavam tomadas de ar com este objetivo, canalizando o ar direto na sucção da turbina, mas em curvas de baixa velocidade...muitas explosões de motor. Muito procurado, o distribuidor Bosch centrífugo mostrado no carro de Jr Lara. Carburadores, os consagrados 48 ida. Na época muito se usou o sistema de freios traseiros a disco da Retsam, alguém lembrou?
    luizborgmann

    ResponderExcluir
  4. Eu usava todas as latas Borgmann sem elas não havia ventilação das camisas 1 e 3, apenas aquela em torno do motor que não, conheci muito bem o pessoal da Retsan faziam os freios e balanceavam todas minhas peças. RETSAM eles colocaram o nome de MASTER mas como já existia inverteram!!!


    Um abraço

    ResponderExcluir

Os comentários serão aprovados por mim assim que possível, para aqueles que não possuam blogs favor usar a opção anonimo na escolha de identidade. Obrigado por sua visita, ela é muito importante para nós.

Rui Amaral Jr