A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Conta Pedrão!


 
Amigo Rui
Como já é de praxe sempre que possível, e quando estou inspirado a escrever um pouco, lhe mando algumas palavras, que completam nossa historia sobre o automobilismo que vivemos.
É claro que o automobilismo não se restringe apenas as historias vividas no meio das pistas, pois nos bastidores e nas proximidades delas, se tem muito mais coisas interessantes de se contar.O automobilismo em si, não é feito só daquele momento na corrida, existem muito mais coisas inusitadas acontecendo fora daquele momento, que muitas pessoas não fazem nem idéia. Porem convém aqui contar apenas a parte mais divertida, a parte suja e obscura fica para outra ocasião.
Engana-se quem pensa que fazer automobilismo, é a coisa mais saudável e agradável que pode existir, isto porque o inusitado e o inesperado também ocorrem no dia a dia do automobilista, e situações embaraçosas estão sempre acontecendo mesmo a contra gosto dos protagonistas.
Assim sendo procurarei em rápidas e resumidas palavras contar-lhes uma situação que ocorreu comigo em pleno auge de minha carreira como piloto.


Voltando de uma prova que eu havia participado em Curitiba, pelo Campeonato Paranaense na Categoria Speed 1600, retornando a São Paulo, bem no meio da serra, a qual eu não lembro o nome só lembro que era BR 116, Rodovia Regis Bittencourt, a chamada RODOVIA DA MORTE, não sei porque essa denominação pois não gosto de nada que me lembre morte, desgraça ou acidente, fui protagonista de um acidente estomacal e intestinal, traduzindo tive uma tremenda dor de barriga associada a uma diarréia incontrolável, e como estávamos em plena serra, e nas proximidades não havia um único sequer posto ou banheiro, e como as cólicas estavam tão freqüentes, que eu pude me sentir como uma mulher quando tem contrações pelo parto, só que as minhas eram bem mais perigosas, e colocavam em risco toda a população que viajava comigo, ai então não tive nem escolha nem opção, pedi para meu mecânico que estava dirigindo naquele momento que desse uma paradinha, pois eu precisava ir para o banheiro, ou melhor para o meio do mato mesmo, pois estava correndo grave risco de estragar a viagem de todos, o que fui prontamente atendido, para alivio de todos e principalmente o meu.


Sem muita opção de escolha, ou melhor sem nenhuma opção , corri para o meio do mato, quando avistei uma pequena trilha, achei o lugar ideal para poder me aliviar, pois a situação já estava quase que incontrolável, não pensei duas vezes e ali mesmo parti para o sucesso da OPERAÇÃO, porem quando estava bem no meio da chamada OPERAÇÃO, e na posição estratégica de alivio imediato, comecei a escutar uns barulhos estranhos e que soavam da seguinte forma " TCHA,TCHA, TCHA, TCHA"...intrigado com o barulho, continuei a OPERAÇÃO, porem para minha surpresa de repente quando levanto um pouco a cabeça, vejo bem a minha frente prostrado como uma estatua a uns dois ou três metros de mim, um garotinho que ao trocar de olhares entre ele e eu, o mesmo abriu um tremendo sorriso que até hoje não sei, se foi de gozação ou indignação ao me ver naquela posição e naquela situação. Porem o mais inusitado, foi que após o sorriso do menino, me aparece bem ás costas dele um tremendo de um cara com um mais tremendo ainda FACÃO na mão de aproximadamente uns 70 ou 80 centímetros de tamanho, dai descobri na hora o que era o barulho TCHA,TCHA, logicamente era o facão cantando, naquele mesmo momento não pensei duas vezes , nem fiquei para conferir o tamanho do facão, simplesmente interrompi bruscamente a OPERAÇÃO, quero dizer abortei a OPERAÇÃO, subi as calças, virei as costas e sai correndo.

Entrei assustado no carro e pedi para o meu mecânico que parasse no primeiro posto, e ai fui questionado o porque disso e para que, assim sendo prontamente respondi: É que cagar sem mijar é possível, mas SEM se limpar é horrível.
 
 
 
Essa é apenas mais uma de tantas outras historias que vivemos.....


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É isso Pedrão, quem nos vê nas pistas nunca imagina! Um abraço...  Rui 

5 comentários:

  1. Rui, depois dessa nunca mais fui fazer as minhas necessidades fisiologicas no meio do mato....fiquei traumatizado e passei a acreditar muito mais naquele ditado que diz " Quem tem C....tem medo."

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  2. DEPOIS DISSO O PEDRO FICOU 3 DIAS SEM OPERAR!!! HAHAHAHA

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  3. Pedrão... melhor fazer uma .... destas no mato, que nas pistas. Valeu !!

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  4. Muito bom e uma história divertida.
    Parabéns Rui e Pedro.

    ABS

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  5. Fabiani C Gargioni #2716 de novembro de 2011 às 19:31

    Grande Rui,mais uma vez o Pedrão nos brinda com uma "baita" história,hahahaha!!!

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Rui Amaral Jr